A Netherlands-South African Society (NZAV) foi fundada em 1881 por um grupo de acadêmicos, políticos e negociantes holandeses para promover relações culturais entre os Países Baixos e a África do Sul. Em 1905, a NZAV criou a fundação Biblioteca da África do Sul em Amsterdã com uma coleção de aproximadamente 800 títulos. A biblioteca foi inicialmente usada "por quem quisesse instruir-se sobre a história da África" e continha volumes raros, como os jornais de Olfert Dapper (1668), Abraham Bogaert (1711), Peter Kolb (1727) e Nicolaas van Kampen (1828). O acervo cresceu na medida em que os membros da NZAV doavam suas coleções particulares para a biblioteca e em 1940 o acervo tinha mais de 4.000 títulos. A extensão da biblioteca aumentou consideravelmente e agora inclui muitos livros raros de antropologia descritiva, história missionária e geografia, como por exemplo, o famoso livro de Lucy Lloyd, "Speciens of bushmen folklore" (1911), o livro de Dorothea Bleek, "Naron of the kalahari" (1928), o de Robert Moffat, "Missionary Labours" (1842), e J. Du Plessis, "History of Christian Missions in South África" (1911). Para disponibilizar o acervo aos pesquisadores do mundo todo, a NZAV mantém um convênio com o IDC Publishers para reprodução de títulos de seu acervo em microfichas, que resultou na publicação dessa coleção de livros raros.