O Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT) foi criado pela Portaria GR 166/90, de 28.08.1990, e estava vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC). De acordo com a Portaria GR 160/94, de 08.11.1994, o Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT) tinha os objetivos de estabelecer mecanismos para o levantamento e a divulgação do potencial de tecnologia, visando a transferência de produtos e processos e a prestação de serviços estabelecer mecanismos que possibilitassem o conhecimento das demandas do setor de produção e a sua divulgação no âmbito da universidade prestar assessoria jurídica aos pesquisadores para a formulação de contratos de interesse da Unicamp com o setor de produção e de pedidos de privilégios e patentes entre outros. Foi substituído pelo Escritório de Difusão e Serviços Tecnológicos (EDISTEC), através da Portaria GR 125/98, de 02.07.1998.
Nasceu em Porto Alegre-RS em 1945. Formou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1967 e doutorou-se pela Unicamp em 1980. Suas atividades didáticas iniciaram-se em 1969 no Instituto de Planificação Econômica e Social (Ilpes), no Chile, passando depois por muitas outras instituições de ensino nacionais e internacionais. Em 1979 foi contratado pela Unicamp como professor do Instituto de Economia. Foi eleito presidente da Associação dos Docentes da Unicamp (1979-1981) e em 1982 foi designado Assessor de Desenvolvimento Universitário. Chegou a ocupar, em 1984, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em 1986, nomeado pelo governador André Franco Montoro, assumiu a Reitoria, onde permaneceu por quatro anos. O período de sua gestão caracterizou-se por uma forte política de investimento na pesquisa e conquista da autonomia universitária.
Nasceu em Piracicaba-SP em 1916. Formou-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte da Universidade de Minas Gerais em 1941. Em 1957 foi admitido como professor titular pela então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, que funcionou como instituto de ensino isolado até ser incorporada pela Unicamp em 1967. No ano seguinte assumiu a diretoria daquela faculdade e ficou no cargo até 1973, quando foi designado por Zeferino Vaz para substituir o coordenador geral da Universidade. Permaneceu no cargo até abril de 1978, quando foi nomeado reitor pelo governador Paulo Egydio Martins. Foi reitor da Unicamp entre 1978 e 1982. Em 1981, a Unicamp passou por uma intervenção decretada pelo governo do estado. Nessa mesma gestão, a comunidade universitária passou a manifestar sua opinião nas escolhas para a diretoria dos institutos e faculdades. Plínio se aposentou em 1986, mas permaneceu como assessor técnico-científico da CGU até 1988.
Prevista nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/69, de 30.07.1969, a Coordenadoria Geral dos Institutos (CGI) tinha como função colaborar diretamente na administração da universidade, além de coordenar e supervisionar as atividades de ensino, segundo a Portaria GR 113/79, de 27.11.1979. Pelo Decreto Estadual 25.212/86, de 15.05.1986, foi substituída pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU).
Nasceu no Rio de Janeiro-RJ em 1956. Cursou Engenharia Eletrônica no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), onde se formou em 1978. Obteve os títulos de Mestre em Ciências (1980) e Doutor em Ciências (1983) no Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp. Tornou-se professor desse instituto em 1982, unidade que dirigiu de 1991 a 1994 e de 1998 a 2002. Em Setembro de 1996 foi nomeado Presidente da Fapesp e reconduzido a esta posição sucessivamente em 1998 e 2000. Foi Reitor da Unicamp, de 2002 a 2005, antecipando a sua saída para assumir o cargo de diretor-científico da Fapesp. Sua área de pesquisa é o estudo de Fenômenos Ultrarápidos, aplicado ao estudo de materiais, principalmente para telecomunicações.
Criado pela Portaria GR-254/1990 e vinculado ao Gabinete do Reitor (GR), o Serviço de Apoio ao Servidor (SAS) tinha como atribuições assessorar a Reitoria na determinação de políticas sociais da Universidade, participar de trabalhos e levantamentos de problemas junto aos servidores da Unicamp, propor programas sociais, benefícios espontâneos e estratégias de melhoria de condições de trabalho e qualidade de vida dos funcionários, além de acompanhar as atividades desenvolvidas pelos órgãos das unidades na área de programas sociais e emitir pareceres e informações ao Reitor. Teve como princípio motivar os profissionais com a promoção da cidadania, do respeito à diversidade e de processos de inclusão e de integração aos diversos segmentos da Universidade. O SAS foi extinto pela Portaria GR-80/1998, mas as ações foram ampliadas com a criação do Centro de Assistência ao Funcionário (CAF) em 1994, e da Diretoria de Assistência e Benefícios (DAB), formada em 1998 com a unificação do SAS e do CAF.
Inicialmente constituído como órgão da Secretaria Geral (SG) e denominado Seção de Alunos (SERCA), foi criado pela Portaria GR-074/1973 e subordinado à Coordenadoria Geral da Universidade (CGU). Teve sob a sua responsabilidade todas as atividades de registro e controle escolares da Universidade, relacionadas ao ensino técnico, graduação, pós-graduação, aperfeiçoamento e extensão. Por intermédio da Portaria GR-205/1975, o SERCA foi incorporado pela Diretoria Acadêmica (DAC).
Luiz Muniz formou-se engenheiro civil e eletricista em 1949, pela Escola Nacional de Engenharia, bacharelou-se e concluiu a licenciatura em física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Estadual da Guanabara entre 1958 e 1959. Concluiu o doutorado em ciências, nas especialidades de Mecânica Racional e Mecânica Celeste, em 1962 e livre docência em Mecânica Geral pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1963. Ocupou vários cargos em empresas técnicas, como a Companhia Telefônica Brasileira e em Instituições de pesquisa científica, destacando-se em seu trabalho no Observatório Nacional, onde iniciou como estagiário, chegando até ao posto de diretor dessa instituição nos anos de 1968 a 1979, e novamente de 1982 a 1985. Foi sub-reitor de pós-graduação e pesquisa na UERJ, tanto em caráter permanente, como provisório. Foi membro das mais destacadas sociedades científicas do mundo, como Societé Astronomique de Francé, SBPC, União Astronômica Internacional e outras. Foi ainda responsável pela formação de importantes grupos de pesquisa científica no Observatório Nacional, no ITA e na Universidade Federal de Minas Gerais. Participou da solenidade de atividades de Fundação do Clube de Astronomia do Rio de Janeiro (CARJ), em 30 de junho de 1976, reunindo, no salão nobre do Observatório Nacional. Muniz Barreto teve um profícuo trabalho de pesquisa científica, contando com mais de 100 publicações, entre as quais encontra-se o livro "Observatório Nacional - 160 anos de Hisória". Luiz Muniz Barreto faleceu a 12 de abril de 2006 com 81 anos.
Newton Bernardes nasceu em São Paulo. Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, bacharelou e licenciou-se em física nos anos de 1949-1952. Entre 1952 e 1955 fez vários cursos de especialização na USP sobre: Física Aplicada, Mecânica Quântica, Termodinâmica e Estudos sobre a Teoria do Estado Sólido, este sob a orientação do Professor David Bohm. Em 1955 foi para os Estados Unidos, ali permanecendo durante os anos de 1955 a 1957, onde fez o Curso de Especialização em Física no United States Office of Education do Department of Health, Education and Welfare, em Washington, USA. Ainda nos Estados Unidos na University of Illinois obteve o Master of Science, em 1955-1957 e o título de Doutor em 1959, pela Washington University, Saint Louis. Newton Bernardes foi professor de física do Colégio Estadual de Sorocaba e do Colégio Pan-Americano de São Paulo, foi também instrutor e professor no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Professor Newton Bernardes chefiou o Grupo de Física dos Sólidos no Institute for Atomic Research of United States Atomic Energy Comission, de 1960 a 1962, trabalhando com os privilégios e exigências do Security Clearance do Governo Americano. Quando retornou ao Brasil, foi convidado pelo professor Mário Schenberg, professor e físico da USP, para continuar a implantação e desenvolvimento do Departamento de Física do Estado Sólido desta Universidade. Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, em 1962 foi contratado como professor pelo Departamento de Física, de 1963-1967 foi professor catedrático interino de Mecânica Quântica e Mecânica Estatística e a partir de 1969 tornou-se professor catedrático por concurso na Cadeira de Física da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da USP. Durante sua permanência na USP foi ainda professor titular do Instituto de Química e Diretor do Instituto de Física e em 1993 aposentou-se nessa Universidade. A convitedo professor José Ellis RipperFilho foi contratado em 1976 para exercer a função de professor colaborador junto ao Instituto de Física GlebWataghin. Nesse Instituto foi eleito pelos seus pares e exerceu a função de chefe de Departamento de Eletrônica Quântica. Permaneceu na Unicamp como professor até 1982. Período esse que se afastou das suas funções na USP. O nome do professor Newton Bernardes aparece numa relação dos físicos brasileiros mais citados no exterior, publicada pela Folha de S. Paulo em 11 de setembro de 1999. Ele também foi classificado no dicionário American Men of Science, USA, Tenth Edition, A-E, 1960, p.294 e no Directory of Academic Phisicists, p.17, American Institute of Physics, USA, 1959-1960. Em agosto de 1993, foi admitido como Professor Colaborador da Universidade Estadual de Campinas, atuando no Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência, onde desenvolveu pesquisas sobre fundamentos da Física, da Ciência e do saber racional.
Michel Debrun nasceu na França. Cursou a "École Normale Supérieure" de Paris, na área de Filosofia, licenciando-se em Filosofia pela Sorbonne, em 1944. Formou-se pela "École Libre de Sciences Politiques" (hoje "Institut d’Études Politiques" de Paris), nas áreas de finanças públicas e ciência política. Tornou-se professor concursado (Agrégé) de Filosofia, pela Universidade de Paris, em 1946. Em 1982 obteve o título de livre-docente em Filosofia Política, na UNICAMP, apresentando o trabalho sobre o tema "A partir de Gramsci: Filosofia, Política e Bom Senso". Lecionou de 1946 a 1956 na Universidade de Toulouse, como professor de Filosofia Social e Política da "Faculté des Lettres et Sciences Humaines" e como professor de Filosofia do curso de seleção de graduados para ingresso na "École Normale Supérieure", de Paris. Radicado no Brasil desde 1956, ministrou cursos de Política no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), durante o ano de 1958 e foi convidado como professor visitante de Sociologia e Ciência Política, em missão do Governo Francês, na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (EBAP/FGV), até 1960. Trouxe para essa Escola a cultura sólida e bem estruturada, que é tradicional entre os mestres franceses, e nela, em contato diário com professores e alunos, assimilou a alma brasileira e a nossa língua. No último ano de sua permanência na EBAP/FGV e, por solicitação dessa instituição, escreveu o livro O Fato Político, onde "pretende facilitar uma tomada de consciência da dimensão política e das relações entre a vida política e a vida social total". De 1960 a 1965, lecionou como professor visitante de Ciência Política e Ética no Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. O professor Debrun foi destacado pela UNESCO entre: 1966 e 1968 para, em missão junto ao Ministério da Educação do Brasil, assessorar e elaborar projetos de reestruturação administrativa das Secretarias Estaduais de Educação e Cultura; 1968 e 1970, junto ao Governo do Irã, para a elaboração de projetos de formação e reciclagem de planejadores e administradores educacionais, e para a montagem dos órgãos de planejamento educacional daquele país; 1966 e 1970, para participar de vários seminários e conferências sobre planejamento educacional, realizados pelo Instituto Internacional de Planificação da Educação, ligado à UNESCO, em particular: a "Conférence Internationale sur la Planification de l’Éducation", UNESCO, Paris, 1968. A partir de 1970, passou a lecionar no Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP. Assumiu em 1972 o cargo de Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Coordenador de Ensino Superior do Curso de Bacharelado de Ciências Sociais, dos quais foi exonerado, a seu pedido, em 1973, para se dedicar prioritariamente à docência e pesquisa. Em 1974 assumiu a coordenação da Pós-Graduação em Ciência Política do IFCH. Entre os anos de 1974 e 1976 atuou como membro da Comissão de Pós-Graduação do IFCH. A partir de 1976 integrou a Comissão de Pós-Graduação em Filosofia e tornou-se professor Titular de Filosofia. Participou de várias bancas examinadoras de teses e concursos na USP, UNICAMP e outras universidades brasileiras. Em 1971 foi nomeado Conselheiro de Cooperação Cultural, Científica e Técnica, junto à Embaixada da França em Montevidéo, cargo ao qual renunciou para atender suas atividades docentes na UNICAMP. Michel Debrun é membro fundador do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE), órgão da UNICAMP fundado oficialmente em 1977. Neste mesmo ano coordenou no CLE o Seminário de Epistemologia das Ciências Humanas. Além disso realizou pesquisar no CLE sobre os conceitos de "ocultação ideológica" e "dissociação ideológica"Desde 1986, o professor Michel Debrun passou a coordenar um grupo de pesquisadores da UNICAMP e de outras instituições, os quais estudavam problemas relacionados com as noções de "ordem", "desordem", "crise", "caos", "informações", "autopoiese", "auto-referência" etc. A partir de 1992, o debate dos seminários centralizou-se em torno da auto-organização e informação e das suas inter-relações. Em 1987 coordenou o colóquio "CLE 10 anos – Ordem e Desordem", e em julho do mesmo ano o simpósio: "Modelos de Ordem e Desordem: possibilidades e limitações da sua transposição de uma área de conhecimento para outra", organizado pelo CLE e apresentado na 39a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Brasília. Em 1990 o Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas outorga-lhe o título de Professor Emérito da Unicamp.