Vinculada à Pró-reitoria de Pesquisa (PRP) e sediada no Instituto de Biologia da Unicamp, foi criada pela Resolução GR-035/2019 para atender a toda a comunidade universitária. Tem como competências cumprir e fazer cumprir, no âmbito de suas atribuições, o disposto na Lei 11.794/2008, no Decreto 6.899/2009 e nas demais normas aplicáveis à utilização de animais para ensino e pesquisa, especialmente nas resoluções do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea). Também examina previamente os protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos procedimentos de ensino e pesquisa a serem realizados nas instituições às quais estejam vinculados, para determinar sua compatibilidade com a legislação aplicável. Entre as demais funções, estão: manter cadastro atualizado dos protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos procedimentos de ensino e pesquisa realizados ou em andamento na instituição; expedir certificados necessários perante órgãos de financiamento de pesquisa, periódicos científicos ou outros; notificar imediatamente ao Concea e às autoridades sanitárias a ocorrência de qualquer acidente com os animais nas instituições credenciadas, fornecendo informações que permitam ações saneadoras; investigar acidentes ocorridos no curso das atividades de criação, pesquisa e ensino; estabelecer programas preventivos e de inspeção para garantir o funcionamento e a adequação das instalações sob sua responsabilidade; solicitar e manter relatório final dos projetos realizados na instituição, que envolvam uso científico de animais; avaliar a qualificação e a experiência do pessoal envolvido nas atividades de criação, ensino e pesquisa científica, de modo a garantir o uso adequado dos animais; divulgar normas e tomar decisões sobre procedimentos e protocolos pedagógicos e experimentais, sempre em consonância com as normas em vigor; assegurar que recomendações sejam observadas pelos profissionais envolvidos na criação ou utilização de animais; determinar a paralisação de qualquer procedimento em desacordo com a legislação vigente, na execução de atividades de ensino e de pesquisa científica, até que a irregularidade seja sanada, sem prejuízo da aplicação de outras sanções cabíveis.
A Secretaria de Vivência nos Campi (SVC) foi instituída por intermédio da Resolução GR-045/2017, com o propósito de unir segurança universitária e vivência em todos os espaços da Universidade. Subordinada à Diretoria Executiva de Administração (DEA), entre suas competências, estão o planejamento, implantação e manutenção de todas as atividades de interesse comum relacionadas à prevenção da segurança patrimonial. Tem como missão promover um ambiente agradável, seguro e de convívio nos campi da universidade por intermédio de ações preventivas e colaborativas. Realiza projetos de vivência, vigilância e monitoramento eletrônico, apoio em situações de risco, escolta mediante solicitação, ambulância VIDAS e sistema de achados e perdidos. A Deliberação CAD-A-006/2021, também estabelece uma instância consultiva subordinada à SVC, o Conselho de Vivência Universitária.
A história da Faculdade de tecnologia (FT) está diretamente vinculada à criação dos cursos oferecidos pela Faculdade de Engenharia Civil (FEC), em Limeira-SP, cujas ampliações acadêmicas desencadearam na criação do Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET). Em 1988, por intermédio da Deliberação CONSU-A-19/1988, o CONSU aprovou a transformação do Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET) em unidade de ensino e pesquisa, a Faculdade de Tecnologia (FT). Segundo a Deliberação CONSU-A-023/2012, que dispõe sobre seu regimento interno, a unidade tem como competências: deliberar sobre as propostas das Comissões Permanentes relativas a todos os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela unidade, definir critérios para o estabelecimento de convênios e contratos; estabelecer normas para a participação de docentes em atividades multidisciplinares e estabelecer normas para a prestação de serviços à comunidade. Os cursos de graduação oferecidos são Engenharia Ambiental, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia do Transporte, Sistemas de Informação, Tecnologia em Saneamento Ambiental, Tecnologia em Análises e Desenvolvimento de Sistemas.
Inicialmente previsto nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969, o Instituto de Artes (IA) teve início em 1970 como Escola de Música, transformada em 1971 em Departamento de Música. O início da unidade foi com atividades musicais, como o Coral Unicamp e o oferecimento de um curso de extensão na área. Posteriormente, de acordo com a Portaria GR-102/1971, foi criada uma comissão para implantar definitivamente o Departamento de Música, núcleo do futuro Instituto de Artes. Em 1979, o IA foi finalmente oficializado como unidade de ensino e pesquisa e sua estrutura administrativa foi definida pela Portaria GR-046/1986. Na ocasião, foi definida a estrutura administrativa do IA, com a institucionalização dos Departamentos de Artes Corporais, Música, Artes Plásticas, Artes Cênicas e Multimeios (atualmente denominado “Multimeios, Mídia e Comunicação”). Atividades como festivais, seminários, oficinas e eventos realizados por grupos de pesquisa e alunos projetaram o instituto para além do campus e de Campinas.
O Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural (CIDDIC) foi criado a partir da fusão entre o Núcleo de Integração e Difusão Cultural (NIDIC) e o Centro de Documentação de Música Contemporânea (CDMC). O órgão foca as atividades em música contemporânea, principalmente no repertório produzido por compositores brasileiros dos séculos XX e XXI. A proposta do centro é intensificar tanto a execução quanto a pesquisa de obras desta área. As atividades da Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), do Coral Unicamp Zíper na Boca e da Escola Livre de Música (ELM) também foram incorporadas ao CIDDIC. Ao longo de sua história, o NIDIC teve como objetivos gerais promover e desenvolver as artes e a cultura na Universidade, produzindo e transmitindo conhecimentos musicais à comunidade interna e externa. Foi composto pelos projetos Unibanda, Orquestra Infanto-Juvenil da Unicamp, Coral Unicantus (Coral Infanto-Juvenil), Coral Unicamp Zíper na Boca e Orquestra Sinfônica da Unicamp, entre outros grupos de música de câmara. O CDMC foi criado em Campinas, por meio de convênio entre a Unicamp e o Centre de Documentation de la Musique Contemporaine. Tinha como objetivos a documentação, divulgação e promoção da música contemporânea de vanguarda, além de prestar consultoria e assessoria para pesquisadores e entidades internacionais. Os objetivos do CIDDIC, por sua vez, segundo a Deliberação CONSU-A-009/2014, são: constituir acervo documental e artístico, divulgar e promover a música contemporânea, promover a integração cultural e artística na Universidade e desenvolver projetos de pesquisa e pedagógicos.
O Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE) foi criado pela Portaria GR-038/1977. Conforme a Deliberação CONSU-A-10/2002, que dispõe sobre o seu regimento, o CLE tem como objetivos promover e incentivar pesquisas, publicações, seminários, colóquios e preservação de acervos ligados às áreas de atuação do centro, cujos pesquisadores se dedicam aos estudos de lógica, racionalidade, epistemologia e história da ciência. Essa área da filosofia é interdisciplinar e base para outras ciências e produção do conhecimento.
Natural de Santa Adélia-SP, graduou-se em Engenharia de Alimentos pela Unicamp em 1975. Também fez mestrado e doutorado pela mesma instituição. Concentra suas pesquisas na área de engenharia agrícola, com ênfase em armazenamento de produtos agrícolas. Foi diretor associado da Faculdade de Engenharia Agrícola de 1985 a 1987 e assumiu a direção geral da unidade entre 1987-1991 e 1999-2002. Ainda na década de 90 foi diretor executivo da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp, Chefe de Gabinete do Reitor e Pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário. De 2002 a 2005, foi coordenador geral da Universidade.
O médico Antonio Jofre de Vasconcelos foi admitido como monitor do Laboratório de Banco de Sangue da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) em dezembro de 1969. Atuou na Unicamp até setembro de 1971.
Maria Alves de Paula Ravaschio, contratada pela Universidade desde 1964 como secretária do instituto de Ciências Biológicas. Em 1970 passou a exercer as funções de Bibliotecária da Biblioteca Central, tornando-se a sua diretoria em 05 de janeiro de 1977. [Aposentou-se em janeiro de 1993]. Faleceu em 09 de fevereiro de 2014.