O CEB foi criado pela Portaria GR-133/1982 com intuito de congregar esforços em ensino e pesquisa em engenharia biomédica que já existiam na Unicamp. De acordo com o seu regimento, disposto na Deliberação CONSU-A-16/2001, são objetivos gerais a realização de pesquisa básica e aplicada, prestação de serviços e suporte ao ensino, visando ao aprimoramento contínuo de recursos humanos e processos em ciência, engenharia e tecnologia biomédica específicos do CEB, desenvolvimento de estudos de fenômenos e sistemas biológicos, avaliação de dispositivos e equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar, assessoria de instituições e profissionais sobre especificação, aquisição, avaliação, instalação, manutenção e desativação de equipamentos.
O Centro de Componentes Semicondutores e Nanotecnologias (CCSNano) foi criado pela Portaria GR-019/1981, a partir do Laboratório de Eletrônica e Dispositivos (LED). De acordo com a Deliberação CONSU-A-13/2002, tem como objetivos: realização de pesquisa básica e aplicada, suporte ao ensino, visando o aprimoramento contínuo de recursos humanos e processos na área de microeletrônica. Pesquisadores desenvolvem pesquisa quantitativa, básica e aplicada em microeletrônica, microssistemas, micro e nanofabricação, compreendendo os dispositivos semicondutores, circuitos integrados, insumos e equipamentos de produção. Também assessoram instituições e profissionais na aquisição, instalação, manutenção e desativação de processos e equipamentos de microeletrônica e fotônica.
O Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) foi criado pela Portaria GR-388/1986. Seu corpo de pesquisadores atua no desenvolvimento de pesquisas nos campos da genética animal, vegetal, humana e de microrganismos, além de projetos em genômica estrutural, funcional e comparativa. De acordo com a Deliberação CONSU-A-020/2001, que dispõe sobre o seu regimento, tem por objetivos: realizar e divulgar, por meio de publicações de artigos científicos originais em revistas indexadas nacionais e estrangeiras, pesquisa científica nas áreas de Biologia Molecular, Engenharia Genética, Ciências Moleculares e áreas correlatas, prestar serviços e oferecer treinamento, através da participação de seus pesquisadores em cursos de pós-graduação, extensão universitária, especialização, orientação de estudantes de iniciação científica, aperfeiçoamento, estágios, intercâmbio científico com outras unidades da Unicamp e instituições nacionais e estrangeiras.
O Colégio Técnico de Limeira (COTIL) foi criado pela Lei 7.655/1962 e autorizado a se instalar e a funcionar pela Resolução CEE 46/1966. Suas atividades tiveram início em abril de 1967. Inicialmente recebeu o nome de Colégio Técnico e Industrial de Limeira, tendo como sua mantenedora a Unicamp, com atividades nas instalações do Ginásio Estadual Industrial Trajano Camargo, em Limeira-SP. Em 1973 o Colégio passou a ocupar o atual campus I da Unicamp em Limeira, ao lado da Faculdade de Tecnologia (FT). Atualmente, forma técnicos em Edificações, Enfermagem, Geodésia e Cartografia, Informática, Mecânica e Qualidade e Produtividade. Em 2005, passou a oferecer os cursos técnicos concomitantes ao ensino médio ou subsequentes a quem já tinha concluído aquela etapa escolar. O objetivo geral do COTIL é proporcionar ao estudante a formação necessária para desenvolver suas potencialidades como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho e exercício consciente da cidadania.
O Colégio Técnico de Campinas (Cotuca) foi criado pela Lei 7.655/1962 e autorizado a se instalar e funcionar pela Resolução CEE 46/1966. O prédio do então Ginásio Industrial Estadual Bento Quirino foi um dos escolhidos. Iniciou suas atividades em 1967 com os cursos de Mecânica, Eletrotécnica e Alimentos, no período diurno, e em 1978, passou a oferecer, no noturno, cursos sequenciais, para formados no Ensino Médio, de Técnico em Mecânica e Eletrotécnica. É uma instituição de ensino público e gratuito que atua na formação profissional de nível técnico e oferece ensino médio para alguns de seus cursos. Os cursos oferecidos pelo Cotuca abrangem os seguintes eixos tecnológicos: ambiente e saúde, informação e comunicação, controle e processos industriais, produção alimentícia, produção industrial e gestão e negócios.
Inicialmente previsto na Lei Estadual 7.655/1962, que criou a Unicamp, o Instituto de Química (IQ) obteve autorização para instalação e funcionamento pela Resolução CEE 46/1966, porém somente em 1967, com a designação de um coordenador responsável pela organização, suas atividades tiveram início. Gradualmente, o IQ foi sendo implantado, a começar das aulas de graduação. O primeiro laboratório de pesquisa foi montado no ano seguinte e, em 1971, o Instituto transferiu-se para suas atuais instalações no campus de Barão Geraldo. O programa de pós-graduação teve início em 1974. O IQ é composto por quatro departamentos: Físico-Química, Química-Analítica, Química-Inorgânica e Química Orgânica.
Inicialmente denominado Instituto de Matemática e previsto na Lei Estadual 7.655/62, de 28.12.1962, que criou a Universidade Estadual de Campinas, o o Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação teve autorização para instalação e funcionamento com a Resolução CEE 46/66, de 19.12.1966, mas sua implantação definitiva teve início apenas a partir de 1968. Com o desmembramento do Departamento de Ciência da Computação (DCC), que deixou de fazer parte do IMECC para tornar-se uma unidade independente em março de 1996, o Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação teve seu nome alterado para Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica e a sigla IMECC pode ser mantida. De acordo com a Portaria GR 82/86, o IMECC está diretamente diretamente subordinado à reitoria e tem por finalidade desenvolver o ensino, a pesquisa e a prestação de serviços à comunidade, conforme disposto no Regimento Geral da Universidade.
Previsto nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969, o Instituto de Geociências (IG) foi implantado em 1979, mas as atividades de fato começaram em 1983. Inicialmente, o IG funcionava apenas com o curso de pós-graduação em Geociências. Marcado por uma abordagem multidisciplinar, combinou conhecimento de diferentes disciplinas, agregando às especialidades das Ciências da Terra profissionais com diferentes formações e dedicados a temáticas como Ensino em Geociências e Política e Gestão de Ciência e Tecnologia. Atualmente possui três departamentos: Geologia e Recursos Naturais (DGRN), Geografia (DGEO) e Política Científica e Tecnológica (DPCT). Pela Deliberação CONSU-A-16/1997, foi criado o curso de graduação em Ciências da Terra.
Previsto na Lei Estadual que criou a Unicamp por intermédio da Lei 7.655/1962, o Instituto de Física obteve autorização para instalação e funcionamento por meio da Resolução CEE 46/1966. Suas atividades tiveram início em 1967, quando foram contratados os primeiros docentes. O curso de pós-graduação iniciou-se a partir de 1970. O atual nome do Instituto foi uma homenagem prestada em 1971 ao físico Gleb Wataghin, que emigrou para o Brasil e foi uma das pessoas responsáveis pelo estabelecimento da física experimental como atividade científica no país. De acordo com a Deliberação CONSU-A-026/2013, o IFGW é formado pelos departamentos de Raios Cósmicos e Cronologia, Física da Matéria Condensada, Eletrônica Quântica e Física Aplicada.
Previsto nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969, o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) originou-se do Departamento de Planejamento Econômico e Social (DEPES) implantado em agosto de 1968. Já em 1969, estavam em atividade os departamentos de Economia e Planejamento Econômico (em substituição ao DEPES), Lingüística e Ciências Sociais. No ano seguinte, foram implantados os cursos de Bacharelado em Economia, Ciências Sociais e Lingüística. Os dois primeiros departamentos desdobraram-se posteriormente e constituíram unidades autônomas. Atualmente, o IFCH é constituído por seis departamentos: Demografia, Filosofia, História, Sociologia, Antropologia e Ciência Política e oferece cursos nos níveis de graduação, mestrado e doutorado.
