Mostrando 17724 resultados

Registro de autoridad
Diretoria Geral de Recursos Humanos

Anderson Willian Mol nasceu em 25 de novembro de 1956. Bacharelou-se em Física pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, RJ, em 1978.Concluiu o mestrado em Física do Estado Sólido e Ciências dos Materiais, em 1983 junto ao Instituto de Fisica Gleb Wataghin - IFGW e o Doutorado, em 1987, junto a Faculdade de Engenharia Elétrica e de computação - FEEC. Foi contratado na função de Técnico Especializado, em 01 de dezembro de 1983, junto aoIFGW para trabalhar como técnico especializado no Projeto Unicamp/IF/FIPEC/Laser CO2 - Contínuo de Potência Média, onde permanenceu até completar 12 meses. Em 1986, exerceu por mais 12 meses as funções de técnico especializado. Foi contratado para exercer funções Técnico-Didáticas junto ao Departamento de Semicondutores, Instrumentos e Fotônica da FEEC, de 01 de julho de 1988 a 31 de dezembro até 1989 passando a professor Assistente Doutor,de 31 de maio de 1989 até 31 de janeiro de 1990,finalizando o seu vínculo com a Unicamp.

Diretoria Geral de Recursos Humanos

Angélica Chiapetta nasceu em 29 de setembro de 1961, na cidade de São Paulo, SP.Graduou-se em Engenheira Química pela Unversidade de São Paulo, em 1983. Elaborou a dissertação de mestrado intitulada: "Contribuição ao Estudo de Gaseificação de Carvão Vegetal em Reator Eletrotérmico: Modelagem Matemática" junto a Unversidade de São Paulo. Na Unicamp, foi contratada como professora assistente, em 01 de março de 1986 junto ao setor de Tecnologia de Materiais do Departamento de Engenharia Química da então Faculdade de Engenharia de Campinas, após 2 meses foi contratada para exercer funções técnico-didáticas, e partir de 05 de agosto 1986 solicitou a sua demissão.

Diretoria Geral de Recursos Humanos

Antôniol Carlos Corsini nasceu em 28 de maio de 1945, na cidade de Altinópolis, SP. Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Unicamp, em 1968. Defendeu a tese de doutorado intitulada: " Células de atividade Supressora e exaustão do Potencial de B e T", em 20 de dezembro de 1978. Iniciou a sua carreira na Unicamp como Professor Assistente, junto ao Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, em 27 de junho de 1970. Foi transferido para o Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia, após 2 anos até tornar-se Professor Colaborador em 1984.

Diretoria Geral de Recursos Humanos

Antônio Conde nasceu em 23 de fevereiro de 1939, na cidade de Quatá, SP. Licenciou-se em Matemática pela Faculdade de Ciêndcias e Letras de Rio Claro - SP, em 1964. Fez mestrado em Matemática pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada do Conselho Nacional de Pesquisas, em 1967, Rio de janeiro, RJ, e pela Universidade de Chicago, em 1968. Concluiu o doutorado em Filosofia pela Universidade de Chicago, em 1971. Foi contratado pela Unicamp para exercer as funções de professor Livre-docente da disciplina de Topologia Algébrica do Departamento de Matemática de Matemática, Estatística e Computação Cîentífica em 31 de outubro de 1972 onde permaneceu até abril de 1984.

ÉLIS, Bernardo

Bernardo Elis Fleury de Campos Curado nasceu em Corumbá de Goiás, GO, em 15 de novembro de 1915. Filho do poeta Érico José Curado e de Marieta Fleury Curado, o titular iniciou os estudos primários com seu pai, por quem teve o gosto pela literatura despertado. Em 1928, viajou com a família para Goiânia onde concluiu o curso ginasial no Liceu de Goiás (1937). Foi obrigado a parar de estudar por dois anos e só veio a concluir seus estudos em 1940, no curso clássico do Colégio Estadual de Goiânia.
Em 1944, casou-se com a poetisa Violeta Metran, com quem teve três filhos: Ivo, Silas e Simeão. Formou-se em Direito, no ano seguinte, pela Faculdade de Direito de Goiânia.
Profissionalmente, iniciou carreira pública em 1934, como tesoureiro da Prefeitura Municipal de Corumbá de Goiás. Em 1936, tornou-se escrivão da Delegacia Especial de Polícia em Anápolis e, nesse mesmo ano, foi nomeado Delegado de Polícia de Corumbá de Goiás, tendo mudado ainda, em 1938, para a função de escrivão do Cartório do Crime, no mesmo município. No ano seguinte, transferiu-se para Goiânia, onde foi nomeado secretário da Prefeitura Municipal, permanecendo nesse cargo até 1942, quando passou uma temporada na cidade do Rio de Janeiro, regressando em 1943 para Goiânia, onde assumiu o cargo de técnico do Departamento Estadual de Assistência ao Cooperativismo de Goiás. A partir de 1945, passou a dedicar-se também ao magistério como professor de história, geografia e língua portuguesa, na Escola Técnica de Goiânia e no ensino público estadual e municipal. Exerceu ainda, entre 1945 e 1968, a função de advogado. Entre 1970 e 1978, desempenhou as funções de Assessor Cultural junto ao Escritório de Representação do Estado de Goiás, no Rio de Janeiro e, no regresso, reassumiu o cargo de professor na Universidade Federal de Goiás. Desempenhou a função de Diretor Adjunto do Instituto Nacional do Livro, em Brasília, de 1978 a março de 1985. Em 1986, foi nomeado para o Conselho Federal de Cultura, onde permaneceu até a extinção do órgão, em 1989.
Fundou, em 1943, a revista literária Oeste, e publicou, nas páginas deste periódico, o conto Nhola dos Anjos e a Cheia do Corumbá. No ano seguinte lançou seu primeiro livro de contos, Ermos e Gerais, pela Bolsa de Publicações de Goiânia “Hugo de Carvalho Ramos”. Participou do 1º Congresso de Escritores de São Paulo (1945) e conheceu vários literatos, entre os quais podemos destacar: Aurélio Buarque de Hollanda, Mário de Andrade e Monteiro Lobato. Voltando para Goiânia, fundou a Associação Brasileira de Escritores, tendo sido eleito presidente por vários biênios.
Publicou A Terra e as Carabinas (1951), romance em folhetim, Primeira Chuva (1953), poesias, e O Tronco, romance pelo qual recebeu o prêmio Jabuti, oferecido pela Câmara Brasileira do Livro, em 1968.
Foi um dos fundadores, vice-diretor e professor do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade Federal de Goiás (1961-1964), depois foi professor de Literatura na Universidade Católica de Goiás (1965-1967). Durante esse período, lançou mais dois livros de contos, Caminhos e Descaminhos (1965) e Veranico de Janeiro (1966). O primeiro obteve o prêmio Affonso Arinos da Academia Brasileira de Letras e o segundo recebeu o Prêmio Jabuti e o Prêmio José Lins do Rego.
Em 1972, recebeu o Prêmio Sesquicentenário da Independência, por um estudo realizado sobre o Marechal Xavier Curado, criador do Exército Nacional. Publicou neste período outros livros de contos, ensaios e crônicas. Em 1987, publicou sua Obra Reunida pela coleção Alma de Goiás, da Editora José Olympio, incluindo o romance inédito Chegou o Governador.
Faleceu em sua cidade natal, no dia 30 de novembro de 1997.

CUNHA, Alexandre Eulalio Pimenta da

Alexandre Eulalio nasceu Alexandre Magitot Pimenta da Cunha em 18 de junho de 1932 no Rio de Janeiro. Filho de Eliziário Pimenta da Cunha e de Maria Natália Eulalio de Sousa Pimenta da Cunha.
Seus estudos foram realizados na terra natal: Scuola Principe di Piemonte (1937-1941), Colégio São Bento (1942-1948) e Colégio Andrews (1949-1951). Frequentou a Faculdade Nacional de Filosofia (1952-1955), que não chegou a concluir. Participou ali de um curso com Augusto Meyer, com quem trabalharia, logo em seguida, no Instituto Nacional do Livro. Local onde se tornou, ao lado de Brito Broca, redator da "Revista do Livro" (1956-1965).
Publicou em jornais de grande circulação desde 1952: "O Diário" (Belo Horizonte), "Estado de Minas", "Jornal de Letras", "Correio da Manhã", "Diário Carioca", "O Globo", "Folha de São Paulo", entre outros. Em 1963, recebeu o Prêmio Brito Broca ("Correio da Manhã") com "O ensaio literário no Brasil". A partir de meados dos anos 60 diminui sua contribuição nos jornais diários e passa a escrever para revistas especializadas.
Em dezembro de 1961 consegue mudar seu nome para Alexandre Eulalio Pimenta da Cunha.
Comissionado pelo governo federal, partiu para a Itália em 1966 como leitor brasileiro junto ao Instituto Universitàrio di Venezia, onde permaneceu até 1972. Entre setembro de 1966 e fevereiro de 1967, todavia, foi conferencista-visitante na Universidade de Harvard.
Publicou uma quantidade expressiva de prefácios, introduções, apresentações e posfácios. Em formato de livro, entretanto, saiu apenas "A aventura brasileira de Blaise Cendrars" (1978), que obteve o Prêmio Pen Club do Brasil.
Em suas atividades de pesquisas, se dedicou, entre outros temas e pessoas, à elaboração da biografia de Dom Luís, neto de Dom Pedro II. Não concluiu o perfil biográfico do príncipe, mas deixou um vasto material iconográfico e documental, inclusive esboços, notas, discursos sobre membros da família imperial brasileira e colaborou com outros historiadores do período.
Traduziu "O Belo Antonio" de Vitaliano Brancati (1962), "Nathanael West" de Stanley Edgar Hyman (1964), "Isadora" de Alberto Savinio (1985) e textos de Jorge Luis Borges que foram publicados no "Jornal de Letras", na revista "Senhor" e na "Leitura".
Dirigiu, em meados do decênio de 1980, a coleção "Tempo reencontrado" (parceria da editora Nova Fronteira com a Fundação Casa de Rui Barbosa), e colocou em circulação dois textos raros: "Mattos, Malta ou Matta?" de Aluísio Azevedo e "O Tribofe" de Arthur Azevedo. Enquanto Assessor Superior do Departamento de Assuntos Culturais do MEC (1972-1975), foi roteirista e orientador da mostra itinerante "Tempo de Dom Pedro II" e escreveu o roteiro e dirigiu os documentários "Memória da Independência" e "Arte Tradicional da Costa do Marfim". Nesse campo, escreveu o roteiro e dirigiu o curta-metragem "Murilo Mendes: a poesia em pânico". Além deste, colaborou com Joaquim Pedro de Andrade no roteiro do longa "O homem do pau-brasil" (1981).
Na condição de Chefe de Gabinete do Secretário Municipal de Cultura de São Paulo (1975-1979), entre outras iniciativas, montou as exposições "José de Alencar e seu Mundo" e "Dom Pedro II" e editou vários números especiais do "Boletim Bibliográfico da Biblioteca Municipal Mário de Andrade". Atuou como Comissário brasileiro junto ao Ministério das Relações Exteriores, dentro do programa França-Brasil (1984-1985). Participou do Conselho do MASP e do MAM. Esteve ligado, ainda, a inúmeras atividades culturais no Rio de Janeiro e em São Paulo (palestras, cursos, exposições, etc.), particularmente na Casa Rui Barbosa e no Museu Nacional de Belas Artes. É desse período a exposição sobre o autor de "Menina Morta", organizada pelo amigo Marco Paulo Alvim, cujo catálogo estampou o conhecido ensaio "Os Dois Mundos de Cornélio Pena" (1979) e o ensaio "Henrique Alvim Corrêa: Guerra & Paz" (1981), também concebido para apresentar os trabalhos do artista reunidos na Casa Rui Barbosa. Nesse universo, destaca-se ainda a exposição "Seculo XIX", da qual foi um dos responsáveis, dentro da mostra "Tradição e Ruptura", patrocinada pela Fundação Bienal de São Paulo em 1984.
Em 1979, Eulalio voltou à Universidade brasileira, como docente notório saber no Departamento de Teoria Literária da Unicamp. Lecionou no instituição entre 1980 e 1988. Retomou pontos de interesse e atuou em diferentes projetos. Entre eles, destaca-se "Literatura e Pintura: simpatia, diferenças, interações" (1979), em que valorizou a perspectiva comparativa, outrora presente em artigos e textos. Nessa fase, também planejou a organização dos volumes da obra de Brito Broca, dos quais publicou três. Alexandre Eulalio faleceu no dia 2 de junho de 1988, na cidade de São Paulo.