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Registro de autoridade
Secretaria Executiva de Comunicação
SEC · Entidade coletiva · 2018-

Foi criada em 2018 para coordenador as áreas de Assessoria de Comunicação e Imprensa (Ascom) e pela Rádio e Televisão Unicamp (RTV). É o órgão de divulgação dos assuntos científicos, tecnológicos, culturais e institucionais da Universidade e pela mediação entre os veículos de comunicação e as fontes de informação na comunidade acadêmica.

Sem título
CACS · Entidade coletiva
Jacob Rissin
BR SPCEDAE JR · Pessoa · 1929 - 20/06/2019

Jacob Kopel Rissin nasce em Recife, Pernambuco, no ano de 1929. Filho de Maurício Rissin e Elisa Rissin. Foi desenhista, cenógrafo, gravador e escultor. O artista tem trabalhos em diversas coleções particulares no Brasil e exterior, inclusive em museus como o do Palácio da Alvorada em Brasília, Museu de Belas Artes do Chile, Museu de Skopje na Iugoslávia, Museu de Arte Moderna do Vaticano, entre outros. Falece em 20 de junho de 2019, aos 89 anos de idade.

LAFETÁ, João Luiz Machado
BR · Pessoa · 1946-03-12 / 1996-01-19

João Luiz Machado Lafetá nasceu em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 12 de março de 1946, filho de José Carlos Lafetá e Maria da Conceição Machado Lafetá.
Concluiu os estudos primário e secundário em Montes Claros e Belo Horizonte e, em 1965, mudou-se para Brasília, onde se graduou em Letras Brasileiras pela Universidade de Brasília três anos mais tarde.
Após breve passagem pelo jornalismo (na sucursal de Brasília do “Diário de São Paulo”), foi monitor do curso “Oficina Literária”, ministrado pelo escritor Cyro dos Anjos na UnB entre 1967 e 1968. Lecionou na USP como instrutor voluntário, sem vínculo empregatício e sem remuneração, junto à disciplina “Introdução aos Estudos Literários” (1971 a 1973). Escreveu, entre 1975 e 1977, diversos artigos para o jornal “Movimento”, um dos órgãos alternativos de resistência à ditadura militar.
Ingressou na pós-graduação em Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, em 1969, onde foi aluno dos professores Antonio Candido, Paulo Emílio Salles Gomes, Ruy Coelho e Gilda de Mello e Souza, entre outros. Sob a orientação de Antonio Candido, concluiu o mestrado em 1973 com dissertação sobre a crítica e o Modernismo. Esse trabalho foi publicado no ano seguinte com o título “1930: a crítica e o Modernismo”, pela editora Duas Cidades. Obteve o título de doutor em 1980, com tese sobre a lírica de Mário de Andrade, que foi publicada pela Martins Fontes sob o título "Figuração da intimidade: imagens da poesia de Mário de Andrade", em 1986.
Convidado pelo professor Antonio Candido para integrar a equipe inicial de Teoria Literária do IEL/Unicamp em 1975, o professor Lafetá foi um dos responsáveis pela concepção dos currículos de Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Teoria Literária do curso de Letras na Unicamp. Foi professor de Teoria Literária na Unicamp (1975 a 1979) e professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP (1978 a 1996). Foi também professor visitante de Literatura Brasileira no Lateinamerika, Instituto da Universidade Livre de Berlim (1990 a 1991).
Em 1996, Lafetá termina o ensaio “O Modernismo: 70 anos depois”.
Faleceu em São Paulo no dia 19 de janeiro de 1996.

CAVALHEIRO, Edgard
BR · Pessoa · 06-07-1911 / 30-06-1958

Edgard Cavalheiro nasce em Espírito Santo do Pinhal (SP), no dia 6 de julho de 1911, filho de Nicolau Cavalheiro e de Rosa Ferriani Cavalheiro.
Em 1925, conclui a quarta série primária no Grupo Escolar Dr. Almeida Vergueiro, em sua cidade natal. No primeiro semestre de 1927 estuda na Escola de Comércio Bento Quirino, em Campinas, e no segundo, na Escola de Comércio Álvares Penteado, na capital do Estado, cidade onde passa a residir juntamente com o pai, a mãe e seis irmãos após a falência do comércio da família. Abandona o terceiro ano do ginásio e deixa definitivamente de estudar, ao menos como aluno em instituição de ensino regular.
No início da década de 1930, após trabalhar na São Paulo Railway, Edgard Cavalheiro passa a atuar como funcionário do Banco do Estado de São Paulo e tem um de seus primeiros escritos publicados, o poema “Baile na roça”, em A Juventude, de Mogi Guaçu.
O ano de 1933 marca o início de um período de produção ininterrupta em periódicos, o que faz com que Cavalheiro não fique um só ano sem publicar ao menos um artigo na imprensa nacional.
No final dos anos de 1930, participa da constituição do “Grupo da Baruel”, um dos espaços de sociabilidade intelectual da cidade de São Paulo, que ensejou o surgimento do jornal literário “Roteiro: quinzenário de cultura”, de curta trajetória. Faziam parte do Grupo da Baruel, principalmente: Edgard Cavalheiro, Mário da Silva Brito, Jamil Almansur Haddad, Rossine Camargo Guarnieri e Fernando Góes.
No início dos anos de 1940, Edgard deixa o emprego no Banco do Estado para atuar no campo editorial, na Livraria Martins Editora, em São Paulo. Em 1940, publica seu livro de estreia: a biografia do poeta romântico Fagundes Varela, pela Livraria Martins Editora.
Em 14 de março de 1942 é fundada a Sociedade dos Escritores Brasileiros (SBE), e Edgard Cavalheiro compõe a Comissão de Distribuição de Livros e Controle de Vendas, da primeira diretoria da entidade. No mesmo ano, a Sociedade torna-se Associação Brasileira de Escritores (ABDE). Como integrante da Comissão de Direitos Autorais, em janeiro de 1945, Cavalheiro participa do 1º Congresso Brasileiro de Escritores.
Em 1943, passa a ocupar o cargo de gerente comercial da Livraria do Globo, do Rio Grande do Sul, na filial da capital paulista.
Em 1946, participa da fundação da Câmara Brasileira do Livro (CBL); em 1950 torna-se diretor e assume a presidência da entidade para o biênio 1955-1957. Durante sua gestão, ocorrem as discussões para a criação do prêmio literário Jabuti, realizado a partir de 1959.
Na metade dos anos de 1950, desliga-se da Livraria do Globo, auxilia na criação da editora Cultrix e funda sua própria editora na capital de São Paulo, a Companhia Distribuidora de Livros (CODIL), que dirige até sua morte.
Publica entre outros, as obras “Fagundes Varela” (1940), “Testamento de uma Geração” (1944), “Biografias e Biógrafos”, “Garcia Lorca, Evolução do conto brasileiro” (1952) e sua obra mais conhecida: “Monteiro Lobato - Vida e Obra” lançada em dois volumes em 1955. Sua obra escrita compreende oito livros de autoria própria, a participação em 51 obras de autoria coletiva, quatro traduções e cerca de 930 artigos em periódicos nacionais.
Falece em São Paulo no dia 30 de junho de 1958.

Lafayette
Néstor Perlongher

Néstor Osvaldo Perlongher nasceu em 24 de dezembro de 1949, em Buenos Aires, estudou na escola primária de Avellaneda, Buenos Aires (de 1956 até 1963), escola secundária Nacional de Comércio nº 1 de Avellaneda, Buenos Aires (de 1964 até 1967). Entra para a Universidade de Buenos Aires em 1968, licenciando-se em sociologia em 1975. Durante este período foi jornalista colaborador da Editorial Atlântida de Buenos Aires (1971) e em 1973 encabeçou a coluna de frente de libertação homossexual, que horas depois, desembocou no massacre de Ezeiza. Em 1974 foi secretário de redação e correspondência da Confederacion General Econômica de la Republica Argentina, também de Buenos Aires, cargo que ocupou até 1976. No ano em que concluiu o ensino superior (1975) publicou "Evita Vive", seu trabalho ficcional mais conhecido. Entre suas publicações, destacam-se: "AUSTRIA-HUNGRIA" (Poemas, 1980), "La Família Abandónica y sus Consecuencias", este com a colaboração de Sérgio Perez Alvarez e Ramon Sal Llarguez, "Un nuevo Verso Argentino" (1982), "ALAMBRES" (poemas, 1987); "Hule" (1989) e "Parque Lezama" (1990). Recebeu em 1987 o Prêmio Boris Vian de Literatura, na Argentina, por sua obra poética e ficcional.Em 1982, ingressa no curso para a obtenção do grau de mestre em antropologia social pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, tendo como orientadora a Prof.ª. Drª. Mariza Corrêa. Em 1983 é publicada nos Estados Unidos uma tradução, em inglês, de seu primeiro livro, agora intitulado "Evita Lives, in My Deep Dark Pain is Love". Defende tese em 1984 com o título: "O negócio do Miche: Prostituição Viril em São Paulo", publicado depois na forma de livro. Depois da conclusão de seu curso de mestrado, assume o cargo de professor no Departamento de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Publica ainda inúmeros trabalhos técnicos e de esclarecimento baseados em seus estudos, como "O que é AIDS?" (1987) e "El Fantasma Del Sida" (1988).Faleceu na cidade de São Paulo, no dia 26 de novembro de 1992.

Michel Lahud

Michel Lahud nasceu no dia 8 de setembro de 1949, filho de Bechara Lahud e Victória Arbid Lahud.Fez seu estudo primário e secundário na cidade de São Paulo, entre 1956 e 1967. Em 1968 iniciou a graduação na Universidade de São Paulo, estudando nos departamentos de filosofia e de psicologia.No ano seguinte, transfere-se para a França, onde continuou seus estudos de filosofia. Primeiramente na Université de Paris VIII, onde estudou com Michel Foucault, que o aconselhou a mudar para a Université de Provence, Aix-en-Provence, onde, orientado por Gilles Gaston Granger se licenciou em filosofia em 1972 e, no ano seguinte, recebe o título de mestre em filosofia com a dissertação "Enquête autor de la notion de deixis".Em 1974, retoma seus estudos na Universidade de São Paulo, ingressando no doutorado.No ano seguinte, entra para o quadro de docentes do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como professor assistente do Departamento de Linguística.Em 1979 obtém o título de Doutor na USP e publica "A propósito da noção de dêixis", tradução do mestrado que fez na França. Nesse mesmo ano, lança a tradução de dois livros que fez em parceria: "Usos da linguagem" de François Vanoye (tradução e adaptação com Haquira Osakabe, Clarice Madureira e Éster Gebara) e "Marxismo e Filosofia da Linguagem" de Mikhail Bakhtin (tradução com Yara F. Vieira).Entre 1978 e 1981, com uma bolsa de estudos da CAPES, faz estágio no Département de Recherches Linguistiques da Université de Paris VII e, entre 1981 e 1982, na Section "Sémantique, Sémiologie et Linguistique" da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris).Nesse período, publica, em conjunto com F. Franklin de Matos, o livro "Matei minha mulher: o caso Althusser" (1981).Entre 1976 e 1983, foi membro do comitê de redação da revista "Almanaque: Cadernos de Literatura e Ensaio".Em 1985, faz a conferência de abertura da "Mostra Pier Paolo Pasolini", realizada no Museu da Imagem e do Som em Campinas, São Paulo.No ano seguinte, torna-se professor do Programa de Pós-graduação em Lógica e Filosofia das Ciências do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e profere conferências no curso "Os sentidos da paixão", promovido pela Funarte em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Curitiba.Entre 1987 e 1988, com bolsa de estudos concedida pela CAPES, foi pesquisador no Fondo Pier Paolo Pasolini em Roma. Nessa estadia, participa como pesquisador convidado da mostra "Pier Paolo Pasolini: um cinema di poesia", realizada junto à "Mostra Internazionale del Cinema", em Veneza.Em 1989, quando retorna ao país, transfere-se do IEL para o IFCH, tornando-se professor assistente do Departamento de Filosofia.Em 1990 publica "Os jovens infelizes: antologia de ensaios corsários" de Pier Paolo Pasolini; livro que traduziu com Maria Betânia Amoroso.Além das obras citadas, possui ensaios e traduções publicados em vários periódicos brasileiros e estrangeiros.Faleceu em 18 de dezembro de 1992.Fontes: LAHUD, Michel. Currículo (datilografado). 2 p.; FRANCHI, Carlos. "O caminho de Michel Lahud". Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 jan. 1993.

Hilda Hilst

Hilda Hilst nasce em 21 de Abril de 1930 em Jaú, interior de São Paulo. Filha do fazendeiro, ensaísta e poeta Apolônio de Almeida Prado Hilst e de Bedecilda Vaz Cardoso.O casal não chega a se matrimoniar e, em 1932, Bedecilda separa-se de Apolônio, mudando-se para Santos, litoral paulista, com Hilda e Ruy Vaz Cardoso, filho de um relacionamento anterior.Cerca de três anos depois, Apolônio é diagnosticado esquizofrênico paranoico. Daí em diante passará por inúmeras internações e tratamentos até o final de sua vida, que se dará em 24 de setembro de 1966. Após esse diagnóstico e devido aos longos períodos de tratamentos, Hilda se encontrará com o pai raríssimas vezes.Com sete anos ela é matriculada como aluna interna no colégio Santa Marcelina, na cidade de São Paulo. Em 1945 inicia o curso clássico no colégio do Instituto Presbiteriano Mackenzie, concluído em 1948, quando se matricula no curso de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Ali conhece a escritora Lygia Fagundes Telles, amiga e companheira para o resto de sua vida. Forma-se em 1952, mas exercerá a profissão apenas por apenas alguns meses entre 1953 e 1954. Durante o período de bacharelado lançou suas primeiras obras poéticas: "Presságio" (1950) e "Balada de Alzira" (1951).Em 1954, depois de uma viagem à Argentina e ao Chile, muda-se para um apartamento de sua mãe em São Paulo. Nos anos cinquenta publica ainda "Balada do Festival" (1955) e "Roteiro do silêncio" (1959).Sua produção acelera: em 1960 lança "Trovas de Muito Amor para um Amado Senhor", em 1961 sai "Ode Fragmentária" e em 1962 "Sete Cantos do Poeta para o Anjo", que lhe concede o Prêmio Pen Clube de São Paulo.Por volta de 1964, Hilda retorna para o interior do Estado de São Paulo, mudando-se para a Fazenda São José, propriedade de sua mãe, a 11 quilômetros de Campinas.Em 1966 muda-se para a Casa do Sol, local que construiu nas terras da fazenda e que será sua residência até o final da vida, e se casa com o escultor Dante Casarini.Em 1967 publica sua primeira coletânea: "Poesia 1959-1967".Nos anos seguintes, Hilda, até então reconhecida como poeta, se dedica a dois novos gêneros: prosa de ficção e dramaturgia. Em apenas três anos compõe oito peças: "A Possessa" (1967), "O Rato no Muro" (1967), "O Visitante" (1968), "Auto da Barca de Camiri" (1968), "O Novo Sistema" (1968), "Aves da Noite" (1968), "O Verdugo" (1969), vencedora do Prêmio Anchieta, e, por fim, "A Morte do Patriarca" (1969).Em 1970 publica "Fluxo-Floema", sua primeira obra em prosa de ficção.No dia 31 de maio do ano seguinte sua mãe falece.Em 1973 lança "Qadós" e em 1974 retorna à poesia com "Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão". Não voltará a escrever dramaturgia novamente. Por sua vez, as produções de poemas e de ficção seguirão em paralelo.Em 1977 publica "Ficções", que recebe prêmio de "Melhor Livro do Ano" conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 1980 lança três livros: uma nova coletânea, "Poesia 1959-1979"; um livro de poemas inéditos, "Da Morte/Odes Mínimas"; e um de prosa de ficção, "Tu não te Moves de Ti". No ano seguinte recebe o prêmio da APCA pelo conjunto da obra.Nos próximos anos, nova sequência de publicações: "A Obscena Senhora D" (1982), "Cantares de Perda e Predileção" (1983), "Poemas malditos, gozosos e devotos" (1984), "Sobre a tua Grande Face" (1986) e "Com meus Olhos de Cão" (1986).Em 1989 sai "Amavisse".Em 1990 são mais três livros: "O Caderno Rosa de Lori Lamby"; "Contos d´Escárnio/Textos Grotescos" e "Alcoólicas". Depois, segue nova sequência: "Cartas de um Sedutor" (1991); "Do Desejo" (1992); "Bufólicas" (1992) e "Rútilo nada" (1993).Entre 1992 e 1995, escreve crônicas semanais para o jornal "Correio Popular", da cidade de Campinas, SP.Suas últimas obras inéditas publicadas são "Cantares do sem nome e de partidas" (1995) e "Estar Sendo/Ter Sido" (1997).No dia 4 de fevereiro de 2004 Hilda Hilst falece no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.Fontes: DINIZ, Cristiano & DESTRI, Luisa. "Cronologia". In: PÉCORA, Alcir (org.). "Por que ler Hilda Hilst". SP: Globo, 2010; DUARTE, Edson Costa & FUENTES, José Luís Mora. "Cronologia". In: HISLT, Hilda. "A obscena senhora D". SP: Globo, 2002; CADERNOS de Literatura Brasileira. São Paulo: Instituto Moreira Salles, n. 8, out. 1999.