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Comissão de Corpo Docente
Entidade coletiva · 1962 - atualmente

A Comissão de Corpo Docente (CCD) da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM) é um órgão consultivo de grande relevância, criado com o objetivo de zelar pela organização e pelo desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas relacionadas aos docentes da instituição. Sua origem está vinculada à necessidade de garantir que as decisões relacionadas ao corpo docente sejam realizadas de forma transparente, criteriosa e em conformidade com as normativas institucionais e legais.

Funções e Atribuições

A CCD desempenha um papel essencial na avaliação, regulamentação e gestão de questões ligadas ao corpo docente da FCM. Suas principais responsabilidades incluem:

  1. Relatórios de Atividades: Analisar e emitir pareceres sobre os relatórios apresentados pelos docentes, atendendo às exigências legais.
  2. Concursos Acadêmicos: Avaliar inscrições para concursos destinados à obtenção de títulos, como Livre-Docência, e para provimento de cargos de Professor Doutor e Professor Titular.
  3. Comissões Julgadoras: Analisar a composição e os pareceres das comissões julgadoras dos concursos, além de deliberar sobre solicitações de suspensão de concursos.
  4. Renovação de Contratos: Emitir pareceres sobre a renovação contratual dos membros do corpo docente.
  5. Mudança de Regime de Trabalho: Avaliar e decidir sobre propostas de alteração no regime de trabalho dos docentes.
  6. Plantões Tipo V: Deliberar sobre solicitações relacionadas ao exercício de plantões do tipo V, mediante análise prévia da Comissão de Plantão Tipo V.
  7. Outras Deliberações: Tratar de outros assuntos pertinentes ao corpo docente, como:
    • Normas e processos de ascensão por avaliação de mérito;
    • Afastamentos com duração superior a 90 dias;
    • Equivalência de títulos de Livre-Docente, Professor Adjunto e Professor Titular.
      Além dessas atribuições, a CCD também administra as Carreiras Docentes Especiais do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Prof. Gabriel Porto" (CEPRE), conforme as deliberações CEPE-A-12/93 e CEPE-A-03/95. Para isso, conta com o apoio de uma Comissão Auxiliar Interna (CAI-CCD), cujos membros são indicados pelo diretor da unidade.

Relevância

As atividades da CCD são fundamentais para assegurar a qualidade acadêmica e a conformidade das decisões institucionais com as diretrizes da universidade. Seus pareceres, sempre apresentados de forma detalhada e conclusiva, servem como base para decisões das instâncias superiores da FCM, promovendo uma gestão docente eficiente, ética e alinhada aos objetivos acadêmicos e administrativos da Unicamp.
A Comissão de Corpo Docente não apenas contribui para a valorização e o desenvolvimento da carreira docente, mas também desempenha um papel estratégico no fortalecimento da missão institucional da FCM, sendo um elemento chave na excelência da formação acadêmica e da pesquisa científica.

Comissão de Ensino de Graduação
Entidade coletiva · 1963 - atualmente

A Comissão de Ensino de Graduação (CEG) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp é um órgão colegiado responsável por coordenar, supervisionar e propor políticas relacionadas aos cursos de graduação em medicina e demais cursos vinculados à FCM. Sua criação está ligada à estruturação da própria faculdade, que foi fundada em 1963, mas ganhou maior formalização com a consolidação da Unicamp como universidade de excelência em ensino e pesquisa. A CEG/FCM surgiu para garantir a qualidade acadêmica, alinhando-se às diretrizes institucionais e às demandas sociais na área da saúde.

Principais atividades da CEG/FCM:

  1. Currículo e Projetos Pedagógicos: Elabora e revisa grades curriculares, integrando inovações educacionais e diretrizes nacionais (como as do Ministério da Educação).
  2. Acompanhamento Acadêmico: Monitora o desempenho discente, analisa índices de evasão e propõe ações para melhoria do ensino.
  3. Processos Acadêmicos: Gerencia matrículas, transferências, ajustes de disciplinas e reconhecimento de diplomas.
  4. Estágios e Práticas: Coordena atividades práticas e estágios em hospitais universitários e redes de saúde, assegurando a integração teoria-prática.
  5. Eventos e Capacitação: Promove seminários e workshops para atualização docente e discussão de metodologias ativas (como problem-based learning).
  6. Avaliação Institucional: Participa de processos de avaliação interna e externa (como o SINAES/MEC) para manter a excelência dos cursos.

Composição e Estrutura:

A comissão é formada por docentes, representantes discentes e técnicos administrativos, eleitos periodicamente, garantindo representatividade multissetorial. Suas decisões são tomadas em reuniões periódicas, com relatórios públicos disponíveis no site da FCM/Unicamp.

Comissão de Pós-Graduação
Entidade coletiva · 1989 - atualmente

A Comissão de Pós-Graduação (CPG) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) é o órgão responsável por coordenar e supervisionar as atividades relacionadas aos programas de pós-graduação oferecidos pela faculdade. Seu objetivo principal é garantir a excelência acadêmica e científica dos cursos de mestrado, doutorado e especialização, promovendo a formação de profissionais altamente qualificados.

As principais atribuições da CPG incluem:

  1. Definir diretrizes e zelar pela execução dos programas de pós-graduação.
  2. Coordenar atividades didático-científicas e divulgar os critérios de seleção.
  3. Organizar e divulgar o calendário acadêmico, definir vagas, e deliberar sobre trancamentos de matrícula.
  4. Analisar processos de equivalência e reconhecimento de títulos.
  5. Propor a constituição de Comissões de Programa e aprovar áreas de concentração.

A CPG é composta por professores e representantes discentes, assegurando uma gestão participativa e alinhada às demandas da comunidade acadêmica.

Comitê Brasileiro pela Anistia
Entidade coletiva

Fundado em 1978 no Rio de Janeiro, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, o Comitê Brasileiro pela Anistia veio congregar os esforços de diversas entidades e personalidades em luta, nas suas respectivas frentes, contra o regime de exceção. Sem abandonar suas reivindicações específicas, tais instituições passaram a compor, através de seus representantes, um movimento cuja linha de atuação então extrapolava as questões mais gerais referentes aos Direitos Humanos, dando maior ênfase à luta pela anistia, contra as perseguições políticas, prisões e torturas. Para tanto, definiu como bandeiras de luta a extinção das leis repressivas - como a Lei de Segurança Nacional - e a luta pelo desmantelamento dos órgãos e aparelhos de repressão, como o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e a polícia política.

Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor
Entidade coletiva · 1933-

Fundada em 11 de junho 1933, no centro de Campinas, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor teve Antônio Narcizo como seu idealizador e primeiro presidente, Juarez dos Santos como vice, João José Pereira como primeiro secretário, José Braulio Francisco como segundo, Antônio Alves de Souza e Antônio Dias Marques como primeiro e segundo tesoureiros, e Lucas Hymalaia de Souza como cobrador. A comissão de contas era formada por Benedito Evangelista, Jorge Clemente e Francisco Xavier Teixeira. João de Oliveira que, além de maestro, cedeu um cômodo de sua casa para a realização das atividades do grupo, enquanto Benedito Passos era o contra maestro, como era chamado à época, o maestro auxiliar. Contou com o respaldo dos clubes negros da região, como o Grêmio Recreativo Dançante Familiar José do Patrocínio, do qual Narcizo fora membro, e o Grupo Ideal que, em 1934, organizou diversos eventos em prol da Corporação, à exemplo da quermesse realizada todas as noites durante um mês para arrecadação de dinheiro para a compra de uniformes para a Corporação. Com a mobilização dessas organizações, a Corporação foi capaz de conquistar desde cedo espaço em importantes locais onde prestigiadas bandas costumavam se apresentar e, em 1947, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor prestou serviços à prefeitura de Campinas, recebendo 500 cruzeiros por apresentação. Em janeiro de 1949, Venâncio Pompeu do Nascimento foi eleito presidente, tendo ele e seu irmão, Benedito Barnabé Pompeu, papel fundamental na consolidação da Corporação. Embora a Corporação fosse em essência um grupo musical e dançante, ela foi além desses objetivos, conferindo aos seus membros vantagens como respeitabilidade e visibilidade social, além da possibilidade de circular em espaços da cidade e tratar com interlocutores de órgãos municipais e estaduais que dificilmente seriam acessados sem a mediação de uma associação. Única sobrevivente entre todas as associações negras fundadas na primeira metade do século XX na cidade de Campinas, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor é grande representante do associativismo negro na cidade, na medida em que constituiu um importante espaço na circulação, através música e cultura, da população negra na vida pública da região nas primeiras décadas do pós-Abolição. Atuante até hoje, e com sede no mesmo endereço desde sua fundação, a Corporação resiste às mudanças nos costumes e gostos musicais e à falta de espaço para apresentações.

Curtume Brasil
Entidade coletiva · 1915-1996

O Curtume Brasil, também conhecido como Curtume Firmino Costa, foi fundado em 1915 na cidade de Campinas, estado de São Paulo. Localizava-se na Vila Industrial, primeiro bairro operário da cidade, próximo aos curtumes Cantúsio e Companhia Curtidora Campineira de Calçados, bem como das Companhias de Estradas de Ferro Paulista e Mogiana.

Departamento de Anestesiologia
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Anestesiologia (DA) da FCM/Unicamp foi estabelecido junto à fundação da própria faculdade, que iniciou suas atividades em 1963, consolidando-se como parte da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), instituição reconhecida nacional e internacionalmente por excelência em ensino, pesquisa e assistência à saúde. O DA surgiu para atender às demandas do ensino médico e da prática hospitalar no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, um dos maiores centros de referência do Brasil. Sua criação reflete a necessidade de integrar anestesiologia, medicina intensiva e controle da dor ao currículo médico e à estrutura hospitalar.

Principais Atividades

Ensino:

  • Oferece disciplinas obrigatórias e eletivas para graduação em Medicina, capacitando estudantes em técnicas anestésicas, manejo da dor e cuidados perioperatórios.
  • Coordena programas de residência médica em Anestesiologia, reconhecidos pela qualidade e abrangência, formando especialistas aptos a atuar em ambientes complexos.
  • Promove cursos de extensão e atualização para profissionais da saúde.

Pesquisa:

  • Desenvolve pesquisas em áreas como farmacologia anestésica, medicina perioperatória, terapias para dor crônica, segurança do paciente e medicina intensiva.
  • Participa de projetos interdisciplinares com outros departamentos da FCM e institutos da Unicamp, além de colaborações nacionais e internacionais.
  • Publica regularmente em periódicos científicos e contribui para inovações clínicas.

Assistência:

  • Atua no HC da Unicamp, garantindo anestesia segura para cirurgias eletivas e emergenciais, além de gerenciar unidades de terapia intensiva (UTI) e serviços de dor aguda e crônica.
  • Integra equipes multiprofissionais, reforçando a qualidade do atendimento em áreas como obstetrícia, oncologia e pediatria.
Departamento de Cirurgia
Entidade coletiva · 1972 - atualmente

O Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp foi criado em 22 de setembro de 1972, marcando um passo importante para a estruturação e desenvolvimento das atividades cirúrgicas na instituição. Antes de sua criação, as disciplinas de cirurgia estavam integradas ao Departamento de Clínica e Cirurgia, então chefiado pelo Prof. Dr. Silvio dos Santos Carvalhal, com o Prof. Dr. David Rosemberg responsável pela área cirúrgica. Sob a liderança inicial do Prof. Dr. Marcel Cerqueira Cesar Machado e, posteriormente, do Prof. Dr. Luiz Sérgio Leonardi, o departamento foi reorganizado, com a criação de diversas disciplinas especializadas, como Cirurgia Geral e Técnica Cirúrgica, Moléstias do Aparelho Digestivo, Urologia, Cirurgia Torácica/Cabeça e Pescoço, Moléstias Vasculares e Periféricas, e Cirurgia Cardíaca, cada uma liderada por professores renomados na área.

Ao longo de sua trajetória, o departamento ampliou seu impacto acadêmico e social. Em 1988, foi criada a Disciplina de Cirurgia do Trauma, liderada pelo Prof. Dr. Mario Mantovani, seguida pela fundação da Disciplina de Fisiologia e Metabologia Cirúrgica, em 1990, sob a chefia do Prof. Dr. Renato G. G. Tezi. Iniciativas pioneiras como a parceria estabelecida em 1992 com o Corpo de Bombeiros de Campinas resultaram na criação de um curso de Suporte Básico de Vida, focado no resgate e atendimento pré-hospitalar. O departamento é hoje reconhecido por sua excelência no ensino, pesquisa e extensão, desempenhando um papel central na formação de cirurgiões e no desenvolvimento de inovações médicas que beneficiam a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.

Departamento de Clínica Médica
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Clínica Médica (DCM) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp é uma unidade acadêmica dedicada ao ensino, pesquisa e assistência na área de clínica médica. Sua origem está vinculada à fundação da própria FCM, que iniciou suas atividades em 1963, integrando-se à estrutura da Unicamp em 1966. O DCM consolidou-se como um pilar fundamental na formação de profissionais de saúde e no desenvolvimento de pesquisas clínicas.

Principais atividades e estrutura:

  1. Ensino:
    • Oferece disciplinas para os cursos de Graduação em Medicina, incluindo estágios em clínica médica, e participa de programas de Residência Médica em especialidades como cardiologia, endocrinologia, gastroenterologia e pneumologia.
    • Atua em programas de Pós-Graduação (mestrado e doutorado), focando em pesquisas translacionais e clínicas.
  2. Pesquisa:
    • Desenvolve estudos em áreas como doenças crônicas (diabetes, hipertensão), doenças infecciosas, oncologia e saúde pública.
    • Mantém colaborações com instituições nacionais e internacionais, além de participar de projetos financiados por agências como FAPESP e CNPq.
  3. Assistência:
    • Integra-se ao Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, onde docentes e residentes prestam atendimento a pacientes do SUS, alinhando teoria e prática.
    • Promove ações de extensão, como campanhas de prevenção e atendimento a populações vulneráveis.

Relevância para a FCM/Unicamp:

O DCM é estratégico para a missão da FCM de aliar excelência acadêmica e impacto social. Sua atuação garante:

  • Formação de médicos generalistas e especialistas com base em evidências científicas.
  • Produção de conhecimento que influencia políticas públicas de saúde.
  • Atendimento de alta complexidade à população, reforçando o compromisso da universidade com o SUS.
    Em síntese, o DCM é um centro dinâmico que une educação, pesquisa inovadora e assistência humanizada, contribuindo para o avanço da medicina e a melhoria da saúde no Brasil.
Departamento de Farmacologia
Entidade coletiva · 1966 - atualmente

O Departamento de Farmacologia da FCM/Unicamp foi estabelecido junto com a criação da própria faculdade, que integra a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), fundada em 1966. A FCM iniciou suas atividades em 1963, antes mesmo da consolidação da Unicamp, destacando-se como uma das primeiras unidades a promover ensino, pesquisa e extensão em medicina no interior de São Paulo. O Departamento de Farmacologia surgiu como parte essencial dessa estrutura, alinhado à missão de investigar mecanismos de ação de fármacos, toxicologia e desenvolvimento de
terapias inovadoras.

Principais Atividades:

  1. Ensino:
    • Oferece disciplinas de farmacologia básica e clínica para cursos de graduação em Medicina, Enfermagem e áreas afins.
    • Participa de programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Farmacologia, Ciências Médicas e áreas correlatas, formando pesquisadores e profissionais qualificados.
  2. Pesquisa:
    • Desenvolve estudos em neurofarmacologia, farmacologia cardiovascular, farmacogenética, toxicologia e desenvolvimento de novos fármacos.
    • Mantém projetos em parceria com institutos nacionais e internacionais, hospitais universitários (como o HC/Unicamp) e indústrias farmacêuticas.
    • Publicações científicas em revistas de alto impacto e participação em congressos globais reforçam sua produção acadêmica.
  3. Extensão e Inovação:
    • Atua em projetos de divulgação científica e orientação sobre uso racional de medicamentos.
    • Contribui para políticas públicas de saúde, especialmente em toxicologia e segurança farmacológica.

O departamento é estratégico para a FCM por integrar conhecimentos básicos e aplicados, essenciais para a formação médica e a pesquisa translacional. Suas pesquisas impactam diretamente a compreensão de doenças e o desenvolvimento de tratamentos, alinhando-se à reputação da Unicamp como centro de excelência em ciências da saúde. Além disso, sua atuação multidisciplinar fortalece redes colaborativas, atrai financiamento (FAPESP, CNPq) e posiciona a universidade na vanguarda da inovação farmacológica no Brasil.