Diante da extensão territorial do Brasil e para atualizar dados do censo demográfico do IBGE, o IBOPE realiza periodicamente, para seu próprio consumo, um levantamento socioeconômico nacional. Esses dados são utilizados para mensurar o potencial econômico das famílias residentes nos grandes centros urbanos do país e determinar uma estrutura de classes mais analítica e sensível a realidade do momento e aos diferentes comportamentos de consumo de bens, serviços e mídia. O primeiro destes levantamentos foi feito no mercado de Salvador, em 1971. Após aprimoramento, em 1973, foi aplicado em 6 mercados: Grande Rio, Grande São Paulo, Grande Belo Horizonte, Grande Recife, Grande Salvador e Brasília. Até então, os resultados eram usados internamente para elaboração das amostras dos serviços do IBOPE.e em 1976 foi iniciada a comercialização dos relatórios.
Agrega os mais variados tipos e temas de pesquisas ad hoc (pesquisas feitas a partir das necessidades de cada cliente): intenção de voto e análise de governo (até 1980), imagem de governo e empresas, consumo, estudo de mercado e viabilidade de investimento empresarial, costumes e comportamento, sendo que algumas são estruturadas de modo a investigar mais de um propósito ao mesmo tempo. Também traz pesquisas ad hoc de rádio, televisão, jornais e revistas semelhantes às contidas nas séries do grupo mídia, mas direcionadas aos interesses específicos dos clientes.
Abrangem as seguintes cidades e regiões: Belém (9 volumes), Rio de Janeiro (12 volumes) e suas adjacências (2 volumes), São Paulo (8 volumes), Brasília (1 volume), Fortaleza (5 volumes), Itabuna (1 volume), Salvador (6 volumes), Belo Horizonte (7 volumes), Recife (7 volumes), Curitiba (8 volumes), Porto Alegre (6 volumes), Florianópolis (2 volumes), Goiânia (5 volumes), Manaus (3 volume), Distrito Federal (4 volumes), João Pessoa (2 volumes), Natal (2 volumes), Paraná (1 volume), Pequeno Nordeste (1 volume), Grande Recife/Natal/João Pessoa (1 volume).