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Registro de autoridade
Plínio Alves de Moraes
Entidade coletiva · 1978-1982

Nasceu em Piracicaba-SP em 1916. Formou-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte da Universidade de Minas Gerais em 1941. Em 1957 foi admitido como professor titular pela então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, que funcionou como instituto de ensino isolado até ser incorporada pela Unicamp em 1967. No ano seguinte assumiu a diretoria daquela faculdade e ficou no cargo até 1973, quando foi designado por Zeferino Vaz para substituir o coordenador geral da Universidade. Permaneceu no cargo até abril de 1978, quando foi nomeado reitor pelo governador Paulo Egydio Martins. Foi reitor da Unicamp entre 1978 e 1982. Em 1981, a Unicamp passou por uma intervenção decretada pelo governo do estado. Nessa mesma gestão, a comunidade universitária passou a manifestar sua opinião nas escolhas para a diretoria dos institutos e faculdades. Plínio se aposentou em 1986, mas permaneceu como assessor técnico-científico da CGU até 1988.

PIMENTEL, Cyro de Mello
Pessoa · 22/10/1926 - 07/02/2008

Cyro de Mello Pimentel nasce em São Paulo, no dia 22 de outubro de 1926, filho de Diógenes de Mello Pimentel e de Maria Aparecida Barros Pimentel.

Faz os estudos primários no Grupo Escolar São Paulo e os secundários no Ginásio Anchieta, ambos na cidade natal.

Em 1943, matricula-se na Escola Técnica de Comércio "Carlos de Carvalho", diplomando-se contador.

Inicia sua carreia profissional trabalhando no comércio. Torna-se funcionário do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, chegando ao cargo de Diretor da Divisão de Finanças, onde permanece até sua aposentaria em 1985.

Em 1948, estreia na literatura com o livro "Poemas", lançado pelo Clube de Poesia de São Paulo.

No ano seguinte, participa da Primeira Semana dos "Novíssimos", no Clube dos Artistas de São Paulo, ao lado de Hilda Hilst, Radha Abramo, Décio Pignatari, Paulo Vanzollini, Reynaldo Bairão, entre outros.

Em 1976, em conjunto com Domingos Carvalho da Silva e Afrânio Zuccolotto, funda a "Revista de Poesia e Crítica".

Publica apenas mais quatro títulos de poesia, todos pelo Clube de Poesia de São Paulo: "Espelho de cinzas" (1952), "Signo terrestre" (1956), "Árvore nupcial" (1966) e "Poemas atonais" (1979), recebendo, com este último, o Prêmio Pen Clube de São Paulo.

Em 1985, lança uma antologia com seus cinco livros: "Paisagem Céltica", editado por Roswitha Kempf Editores.

No ano seguinte, é eleito para a Academia Paulista de Letras. Colaborou com vários periódicos, entre eles, "Letras e Artes" e "Revista da Semana", ambos do Rio de Janeiro; o "Caiçara", de Marília, interior de São Paulo; "O Estado de São Paulo" e "Revista Branca", de São Paulo.

Falece no dia 7 de fevereiro de 2008.

Piccinini
Piccinin
Peter Louis Eisenberg
Pessoa · 1940-1988

Peter Eisenberg nasceu na cidade de Nova York, Estados Unidos, em 1940. Graduou-se em Filosofia na Yale University, em 1961, e concluiu o mestrado em estudos hispano-americanos e luso-brasileiros pela Standford University, no ano seguinte. Doutorou-se em História da América Latina pela Columbia University, em 1969, com trabalho intitulado "The Sugar Industry of Pernambuco, 1850-1888". Iniciou sua carreira docente em Nova Jersey, onde lecionou de 1964 até 1975. Dividiu o final deste período com o cargo de Lecturer in History, na Univerty of the West Indies, e como Professor Assistente Doutor no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, para onde se transferiu definitivamente em 1975, atendendo à docência, orientação e demais funções. Sua obra abraça o tema do trabalho escravo, especialmente a passagem do trabalho escravo para o trabalho livre. Foi autor de um clássico da história econômica e social brasileira: "Modernização Sem Mudança: a indústria açucareira em Pernambuco, 1840-1910", publicado pela editora Paz e Terra, em 1977.