Subordinado ao Gabinete do Reitor (GR), o GGBS foi criado pela Resolução GR-060/2006. Tem como missão viabilizar, institucionalmente e de forma estrategicamente planejada, a concessão criteriosa de benefícios espontâneos, ações de assistência social e o fomento de programas especiais, propostos para os segmentos funcionais da Universidade, como forma de melhoria da qualidade de vida e de trabalho. No ato de sua criação, o GGBS foi integrado pela Diretoria de Assistência e Benefícios (DAB) e pela área de Serviço Social da Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH). Em termos institucionais, a assessoria ao reitor para estabelecer políticas sociais voltadas aos servidores foi a implantação do Serviço de Apoio ao Servidor (SAS), em 1991. A ideia foi ampliada em 1995, com a criação do Centro de Assistência aos Funcionários (CAF). Ambos atuaram até 1998, quando a unificação dos propósitos resultou na DAB, posteriormente incorporada ao GGBS.
O Museu de Artes Visuais (MAV) da Unicamp tem como missões a exposição, conservação, proteção, valorização e ampliação do acervo museológico, arquivístico e bibliográfico, de forma a possibilitar a promoção e difusão da educação, pesquisa e do conhecimento em artes visuais. Tem como acervo inicial um conjunto de cerca de mil obras, que foram doadas pelo Instituto de Artes (IA) em 2009. A história do MAV começa em 2006, com a inclusão do Museu Universitário de Arte da Unicamp no Cadastro Nacional de Museus. A base foi o acervo da Galeria de Arte do IA, composto por pinturas, esculturas, objetos, gravuras e desenhos. Em 2009, com a formalização de doação do acervo, o Gabinete do Reitor (GR) passou a gerenciar o processo de criação do Museu, incluindo o projeto de uma sede própria. Em janeiro de 2012, por meio da Portaria GR-004/2012, foram publicadas as primeiras designações de gestão. Com a Resolução GR-041/2017, o MAV passou a ser subordinado à Pró-reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (ProEEC).
Inicialmente denominado Coordenação Geral do Programa de Moradia (CGPM), foi criado pela Portaria GR-055/1988, destinado ao atendimento das necessidades de residência dos estudantes de graduação e pós-graduação regularmente matriculados na Universidade. Inicialmente, o Programa foi dirigido e supervisionado por uma comissão criada pela Portaria GR-056/1988. Posteriormente, foi estruturado pela Deliberação CONSU-A-024/2001. É destinado a estudantes que tenham comprovada situação de vulnerabilidade social e que residam fora da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Localizada a cerca de quatro quilômetros do campus de Barão Geraldo, a Moradia é constituída por 226 unidades com sala, quarto e banheiro com capacidade para receber quatro moradores e 27 estúdios para famílias. O objetivo do programa é viabilizar a vida acadêmica dos estudantes, contribuindo para a sua formação integral.
A Escola de Extensão da Unicamp (Extecamp) foi criada pela Deliberação CONSU-A-27/89, de 19.10.1989, e constitui um órgão complementar da universidade. Está subordinada à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC), segundo a Portaria GR 198/98, de 30.07.1998. Tem o objetivo de estimular o oferecimento de cursos de extensão pela Unicamp, ampliando assim a efetividade da transferência de conhecimentos disponíveis na universidade para a comunidade. A denominação "Curso de Extensão" é usado significando toda atividade de ensino acadêmico, técnico, cultural ou artístico, não capitulada no âmbito regulamentar de ensino de graduação e da pós-graduação "stricto sensu " da Unicamp.
O arquivo foi doado em 3 remessas: a primeira chegou ao AEL em 1989 e é constituída por relatórios de pesquisa encadernados. Os volumes de pesquisas encadernadas de audiência (rádio e televisão) e preferência (jornais e revistas) foram identificados e descritos, estando seus dados disponíveis em inventário e catálogos de séries. A coleta dos dados foi realizada entre junho de 2003 e fevereiro de 2004. A partir dessa data até março de 2006, foram trabalhados os volumes que continham pesquisas de opinião e consumo. Houve a necessidade de uma reordenação de volumes e séries, devido à duplicação de pesquisas em séries distintas, e a alocação de volumes de pesquisas encadernadas em séries inadequadas, o que possibilitou a eliminação de algumas das séries recebidas originalmente. De novembro de 2005 até final de 2006, sob os auspícios do projeto Plano de Reformatação de Documentos em Papel no Arquivo Edgard Leuenroth, Agência: MCT/FINEP/CT-INFRA-05/2003, foram microfilmadas as pesquisas dos volumes encadernados. A documentação foi revisada e seguiu com sinaléticas de início de série e volume. As duplicações de pesquisas ou páginas, num mesmo volume encadernado, ou em volumes distintos, foram sinalizadas. Também foram sinalizadas a falta de páginas e ocorrências similares. A segunda remessa de pesquisas foi enviada ao AEL em 1999 e teve as pesquisas de audiência e preferência organizadas e descritas no período de maio de 2002 a fevereiro de 2004, através de projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo: Infra-Estrutura Arquivo Edgard Leuenroth – (Centro de Pesquisa e Documentação Social). Em outubro de 2006, ainda em meio aos trabalhos de organização das pesquisas de opinião pública enviadas em 1999, o AEL recebe uma nova remessa de pesquisas de audiência e preferência, esta organizada com verba proveniente do projeto Término da Organização do Arquivo e Publicação do Inventário IBOPE, patrocinado através da Lei Rouanet pelo MinC.
Procedência: Doação inicialmente realizada por Orjan Olsén e Luis P. Montenegro, diretores do IBOPE de São Paulo e do Rio de Janeiro (1989), oficializada através de termo de doação assinado em 26 de junho de 2003.
Ambito e conteúdo: Material valioso para o conhecimento do processo de constituição da cultura e identidade nacionais, é composto basicamente por relatórios das pesquisas efetuadas pelo órgão no Brasil a partir da década de 40 do século XX. Cada relatório indica informação de local, dimensão da amostra, data da realização da pesquisa e metodologia. Os relatórios estratificam dados como sexo, idade, categoria socioeconômica e escolaridade dos entrevistados. Alguns estudos são realizados por iniciativa do próprio IBOPE, são as denominadas pesquisas regulares, que se desdobram em pesquisas de audiência de rádio e televisão, e pesquisas de hábitos de leitura e venda de jornais e revistas (estas encerradas no final da década de 1980) realizadas pelo IBOPE Mídia. As pesquisas de hábitos, consumo e opinião foram realizadas pelo IBOPE Opinião. Os estudos encomendados por cliente, ou um grupo deles, constituem as chamadas pesquisas ad hoc, que apuram questões específicas de interesse de quem as encomenda.
O Instituto Astrojildo Pereira foi fundado em 1985 na cidade de São Paulo, por intelectuais membros do Partido Comunista Brasileiro, com o objetivo de debater e difundir a cultura marxista. Desde 1986 publica a revista “Novos Rumos”. A partir de 1992 reorganizou suas atividades ampliando-as para estudos e reflexões sobre as diversas linhas teórico-políticas do movimento socialista e marxista. Organiza seminários e debates e dedica-se também à memória das lutas operárias e comunistas no Brasil. É proprietário do Archivio Storico del Movimento Operaio Brasiliano (Asmob), organizado na Itália a partir dos anos de 1970 por militantes brasileiros exilados, atualmente custodiado no Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista (Cedem/Unesp).
O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) foi fundado em 1942, em São Paulo, pelo paulista Auricélio Penteado, proprietário da Rádio Kosmos, que pretendia conhecer os índices de audiência de sua emissora. Ao constatar que sua rádio não era a das mais ouvidas, passou a dedicar-se exclusivamente às pesquisas. A partir de então, o IBOPE passou a realizar pesquisas de mídia, opinião pública, política, consumo, comportamento, mercado, marca, propaganda e internet, caracterizando-se como fornecedor de informações para a tomada de decisões de marketing, propaganda e mídia, nas esferas empresarial, política e governamental. Data de 1986 a criação das duas empresas de pesquisa que classificam o material desse arquivo: IBOPE Mídia e IBOPE Opinião. Em janeiro de 2002, o Grupo IBOPE extinguiu a emissão dos relatórios de pesquisa em papel, que passaram a ser enviados aos clientes exclusivamente pela internet (Client Center). O Grupo atuou amplamente no território brasileiro e foi uma multinacional de destaque nesse ramo na América Latina. Em 2015, depois de parte da empresa ser vendida, as atividades de pesquisas de opinião e de mercado do antigo IBOPE deram origem ao IBOPE Inteligência. Contudo, em janeiro de 2021, a empresa encerrou definitivamente suas atividades após o fim do contrato de cessão da marca com a Kantar IBOPE Media.
O Arquivo Edgard Leuenroth Centro de Pesquisa e Documentação Social (AEL) iniciou suas atividades em 1974 com a chegada da coleção de documentos impressos reunidos por Edgard Leuenroth (1881-1968), jornalista e militante anarquista. Tais fontes foram adquiridas a época pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com o intuito de constituir um centro de documentação que possibilitasse acesso às fontes primárias necessárias aos trabalhos do então recém-criado programa de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Ao longo de sua história, o AEL vem cumprindo seus objetivos de atender a demanda acadêmica e preservar registros históricos da sociedade. Além do acervo que o originou, recebeu outros tantos ligados à história social, política e cultural do Brasil e da América Latina.
A Fundação Perseu Abramo (FPA) foi criada em 1996 pelo Partido dos Trabalhadores para desenvolver projetos de caráter político-cultural. Abriga o Centro Sérgio Buarque de Holanda Documentação e Memória Política, organismo que tem a responsabilidade de expandir o trabalho desenvolvido pelo Projeto Memória & História, instituído em 1997, visando estimular a pesquisa acadêmica sobre a história social brasileira e contribuir para recuperar a documentação produzida pelo Partido dos Trabalhadores, por militantes, lideranças e dirigentes partidários e pelos movimentos sociais a ele relacionados. Seu acervo é composto por documentos produzidos pelo PT desde 1980, uma coleção relativa aos movimentos pré-PT e significativa coleção de publicações e de audiovisuais editados pelo partido, por movimentos sociais, prefeituras, governos, parlamentos e organizações não-governamentais, nacionais e estrangeiras. Essa coleção de documentos foi microfilmada no contexto do Projeto de Microfilmagem do Acervo Histórico do Partido dos Trabalhadores, desenvolvido pelo Centro de Documentação "Sérgio Buarque de Holanda", tendo como objetivo a recuperação do arquivo do Partido dos Trabalhadores.
Para informações adicionais consulte: http://www.fpa.org.br/