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Notice d'autorité
COSTA, Aída
Personne · 09/03/1911 - 12/09/1996

Filha de Aurea Guerra Costa e Fernando Costa, Aída Costa nasce em nove de março de 1911, na cidade de Capivari/SP. Faz o curso secundário no Colégio Universitário, anexo à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), no período entre 1939 e 1940. Em 1942, apresenta a tese "Guerra Junqueiro" para a cadeira de Literatura Portuguesa, regida pelo Prof. Dr. Marques da Cruz, na FFLCH-USP. No ano de 1943, apresenta ao concurso Temas Brasileiros, instituído pelo Grêmio da mesma faculdade, a tese de Filologia Portuguesa "A Língua portuguesa no Brasil: as tendências do Romantismo" e, no mesmo ano, conclui o bacharelado em Letras Clássicas, na FFLCH-USP. Licencia-se pela mesma faculdade em 1944, e nos anos de 1947 e 1948 se especializa nas cadeiras de Língua e Literatura Latina, Filologia Portuguesa e Filologia Românica.

Aída Costa inicia sua carreira no magistério em 1934, no Ginásio Normal (atuando de 1934 a 1944). Posteriormente, é professora de Latim do Colégio Paulistano (1944-1948) e do Colégio Estadual Presidente Roosevelt, da capital (1948 e 1955). Em 1948, é contratada para prestar serviços técnicos junto à cadeira de Didática Geral e Especial da FFLCH-USP e, no ano de 1952, é contratada como Auxiliar de Ensino, cargo no qual atua até 1957, quando assume o cargo de Assistente, passando a substituir o Prof. Armando Tonioli na cadeira de Língua e Literatura Latina. Em 1953, exerce também o cargo de professora de Português na Faculdade de Filosofia da Universidade Mackenzie. Assume, em 1956, o cargo de Professora Catedrática Efetiva da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade de Minas Gerais (hoje, Fafich-UFMG) e, no ano de 1958, participa do concurso de Literatura Latina da Faculdade de Filosofia da Universidade de Minas Gerais (hoje, Fafich-UFMG) com a tese "Influências helênicas no teatro de Plauto: a Aulularia". Em 1960, torna-se professora colaboradora junto à cadeira de Língua e Literatura Latina da FFLCH-USP e, em 1970, passa a trabalhar como professora titular de Língua e Literatura Latina, onde leciona Sintaxe da Língua Latina.

Aída Costa é irmã de um dos sócios fundadores da Editora do Brasil, Carlos Costa, sendo a autora responsável pelo programa de português do livro "Admissão ao Ginásio", publicado a partir de 1943 e que contou com mais de 550 edições até 1970. Além desse livro, é autora de várias obras relacionados à Língua Portuguesa e ao Latim, publicados pela mesma editora. Publica também: "Elementos Populares em Catulo" (Ed. Cruzeiro do Sul, 1952); Série Didática do Brasil (Ed. do Brasil, 1956); "Temas Clássicos" (Ed. Cultrix, 1978), dentre outros títulos.

Aída Costa falece no dia 12 de setembro de 1996.

ALMEIDA, Abílio Pereira de
Personne · 26/02/1906 - 11/05/1977

Abílio Pereira de Almeida nasce em 26 de fevereiro de 1906, na cidade de São Paulo, filho de Olegário Pereira de Almeida e de Maria de C. Pereira de Almeida.

Realiza seus primeiros estudos na cidade natal - Colégio Stafford, Escola Modelo Caetano de Campos e Colégio São Luiz - e, em 1925, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Dois anos depois, interrompe o curso devido ao seu alistamento voluntário no Segundo Batalhão do 5º Regimento de Infantaria.

Em 1928, ingressa na Escola de Aviação Militar, diplomando-se como sargento aviador da aeronáutica um ano depois. Retoma, então, seus estudos, concluindo o curso de Direito em 1932.

Abílio Pereira de Almeida casa-se em 25 de janeiro de 1933, com Lúcia Gama Wright, com quem tem dois filhos.

Dois anos depois de formado, torna-se catedrático de Prática Jurídico-Administrativa da Escola de Comércio Álvares Penteado e publica "Práticas Jurídico Comercial", livro que escreve junto com José de Queiroz Mattoso. No ano seguinte, funda com dois outros professores a "Revista Judiciária de São Paulo", periódico editado até fevereiro de 1939. Assume o cargo de juiz do Tribunal de Impostos e Taxas entre 1938 e 1939.

No início da década seguinte, ingressa no Grupo de Teatro Experimental de São Paulo (GTE), fundado por Alfredo Mesquita, em 1943. Em 1946, escreve sua primeira peça, "Pif-Paf", levada a público pelo GTE no Teatro Municipal de São Paulo, sob sua direção e também com uma participação sua como ator.

Dois anos depois, toma parte na fundação do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), inaugurado com a apresentação de sua segunda peça: "A Mulher do Próximo". Nessa peça, Abílio Pereira de Almeida toma parte como diretor e também ator. No ano de 1949, a mesma peça também é apresentada na inauguração do Teatro Copacabana, no Rio de Janeiro.

Além de dramaturgo, Abílio Pereira de Almeida também exerce a atividade de diretor artístico do TBC (1957), onde permanece por cerca de dez anos como primeiro secretário. Ao longo dos anos, diversas outras peças de sua autoria são montadas no TBC: "Paiol Velho" (1950), "Santa Marta Fabril S.A." (1955), "Rua São Luís 27, 8º" (1957) e "A dama de copas" (1958).

Fora do TBC, Abílio monta, entre outras, as seguintes peças: "Moral em Concordata" (1956), "O Comício" (1957) e "Dona Violante Miranda" (1958).

Participa da criação da Companhia Cinematográfica Vera Cruz (1949), onde desenvolve trabalhos como ator, diretor e produtor. Como ator, participa, em 1950, da primeira produção da Vera Cruz, "Caiçara", filme dirigido por Adolfo Celi. No ano seguinte, é encarregado da adaptação de sua peça "Paiol Velho" para o cinema, o que se transformaria no próximo filme da companhia, "Terra é Sempre Terra", sob a direção de Tom Payne. Em 1952, dirige e atua no filme "Ângela", redigindo também o roteiro da comédia "Sai da Frente", primeiro filme do comediante Mazzaropi no cinema. Nos dois próximos anos, ainda com Mazzaropi, dirige "Nadando em Dinheiro" (1953) e "Candinho" (1954).

Em 1955, estrutura a Cinematográfica Brasil Filme Ltda., empresa na qual é diretor ao longo de quatro anos. A Brasil Filme realiza oito filmes, entre os quais "Ravina", de Rubem Biáfora, "Rebelião em Vila Rica", dos irmãos Santos Pereira, e "Estranho Encontro", de Walter Hugo Khouri.

No mesmo ano, Abílio é eleito presidente da Associação Profissional da Indústria Cinematográfica de São Paulo (APICESP).

Com o intuito de ajudar na co-produção franco-brasileira "Copacabana Palace" (1962), funda o Consórcio Paulista.

É também membro da Comissão Estadual de Cinema e empresário no ramo do teatro, do cinema, da indústria e do setor imobiliário, além de produtor rural. Também atua como roteirista e argumentista de televisão, escrevendo vários programas como, por exemplo, "Ritinha Salário Mínimo". No início dos anos 70, é colunista nos jornais "Última Hora" e "Aqui São Paulo".

Escreve o livro "Contos Maiores e Menores à Moda Paulista", ainda inédito.

Abílio Pereira de Almeida falece em onze de maio de 1977, no município de São Paulo.

RODRIGUES, Ada Natal
Personne · 19/02/1930 - 10/10/1991

Ada Natal Rodrigues nasce em Sacramento, Minas Gerais, no dia 19 de fevereiro de 1930. É filha de Eulógio Natal e Guiomar Natal.

Faz o curso primário na Escola Normal Municipal de Sacramento entre 1937 e 1941. Logo em seguida se transfere para o Colégio Estadual e Escola Normal de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde termina o clássico, em 1948. No mesmo ano, conclui o Curso de Formação de Professor Primário, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na mesma cidade. Durante esse período, participa do grêmio estudantil. Entre 1949 e 1952, cursa Licenciatura em Línguas Neolatinas na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo (USP). No ano em que se forma, faz três especializações na mesma faculdade: "Filosofia Românica", "Língua e Literatura" e "Literatura Brasileira", começando também a dar aulas de português em escolas estaduais.

Após concluir sua formação, Ada é convidada para trabalhar como instrutora voluntária, na USP. Devido a necessidade de um trabalho remunerado, recusa o convite e inicia o trabalho como professora em uma escola de primeiro e segundo graus. Neste último nível, atua também em cursos de formação para professores de primeiro grau.

Em 1962, afasta-se do cargo e inicia um trabalho na Universidade de Brasília (UnB), tornando-se a responsável por planejar a instalação do Ensino de Nível Médio nessa universidade.

Em 1963, recebe o certificado de Pós-graduação em Linguística e, no ano seguinte, o de Pós-graduação em Teoria Literária, ambos pela UnB.

Entre 1963 e 1965, torna-se auxiliar do Prof. Nelson Rossi no Curso de Língua Portuguesa na UnB, lecionando em uma série de cursos.

Após o golpe de 1964 e à invasão do campus pelo Exército, em nove de abril de 1964, a liberdade de ação dos professores foi bastante cerceada, com vários professores sendo presos e departamentos sendo desmantelados.

Em 1965, seu afastamento no cargo como professora estadual não foi renovado e ela precisa se afastar da UnB, regressando a São Paulo.

Em 1966, não suportando as pressões policiais feitas contra sua família, muda-se para Lisboa, onde consegue um financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian, com um plano de estudos para realizar, na Universidade de Lisboa, uma edição crítica da obra "História da Língua Portuguesa", de Serafim da Silva Neto, sob orientação dos professores Nelson Rossi e L. F. Lindley Cintra.

No ano seguinte, é contemplada com uma bolsa de "Cooperation Technique" da Association pour l'Organisation des Stages Techniques en France (Governo Francês) para fazer, por dois anos, estudos de especialização em Linguística Geral na Universidade de Paris, sob orientação dos professores B. Pottier e I. S. Révah. Nesse período, faz o curso "Problème de Linguistique Générale" com Émile Benveniste no Collège de France. Também participa, em outras instituições, de cursos com os professores André Martinet, J. Dubois, A. Greimas, O. Ducrot, A. Gross e Salkoff.

De retorno ao Brasil, trabalha como auxiliar de ensino no Departamento de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP entre 1969 e 1971.

Em 1971, é aposentada por motivos políticos em seu cargo no ensino médio e, em complemento, em qualquer cargo público que estivesse ocupando.

Entre 1970 e 1973, é técnica de pesquisa junto ao "Projeto de Estudo da Norma Linguística Culta", patrocinado pelo Programa Interamericano de Linguística e Ensino de Idiomas (PILEI).

Em 1973, doutora-se em Linguística pela USP com a tese "O dialeto caipira na região de Piracicaba". Publica-a no ano seguinte e conquista o Prêmio "Francisco Alves" da Academia Brasileira de Letras como melhor monografia sobre língua portuguesa.

Ao longo dos anos, ministra cursos, conferências e seminários em várias instituições do país. Trabalha como assessora e consultora para a Fundação para o Livro do Cego do Brasil, a Fundação Maranhense de Televisão Educativa, a Secretaria da Educação da Bahia, a Fundação Roberto Marinho e Fundação Padre Anchieta (Telecurso 2º Grau) e para a Fundação Carlos Chagas.

Era professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), quando falece com seu marido, num acidente automobilístico em São Carlos, interior de São Paulo, no dia dez de outubro de 1991.

CAVALHEIRO, Edgard
Personne · 06/07/1911 - 30/06/1958

Edgard Cavalheiro nasce em Espírito Santo do Pinhal (SP), no dia seis de julho de 1911, filho de Nicolau Cavalheiro e de Rosa Ferriani Cavalheiro.

Em 1925, conclui a quarta série primária no Grupo Escolar Dr. Almeida Vergueiro, em sua cidade natal. No primeiro semestre de 1927, estuda na Escola de Comércio Bento Quirino, em Campinas, e no segundo, na Escola de Comércio Álvares Penteado, na capital do Estado, cidade onde passa a residir juntamente com o pai, a mãe e seis irmãos, após a falência do comércio da família. Abandona o terceiro ano do ginásio e deixa definitivamente de estudar, ao menos como aluno em instituição de ensino regular.

No início da década de 1930, após trabalhar na São Paulo Railway, Edgard Cavalheiro passa a atuar como funcionário do Banco do Estado de São Paulo e tem um de seus primeiros escritos publicados, o poema "Baile na roça", em A Juventude, de Mogi Guaçu.

O ano de 1933 marca o início de um período de produção ininterrupta em periódicos, o que faz com que Cavalheiro não fique um só ano sem publicar ao menos um artigo na imprensa nacional.

No final dos anos de 1930, participa da constituição do "Grupo da Baruel", um dos espaços de sociabilidade intelectual da cidade de São Paulo, que ensejou o surgimento do jornal literário "Roteiro: quinzenário de cultura", de curta trajetória. Faziam parte do Grupo da Baruel, principalmente: Edgard Cavalheiro, Mário da Silva Brito, Jamil Almansur Haddad, Rossine Camargo Guarnieri e Fernando Góes.

No início dos anos de 1940, Edgard deixa o emprego no Banco do Estado para atuar no campo editorial, na Livraria Martins Editora, em São Paulo. Em 1940, publica seu livro de estreia: a biografia do poeta romântico Fagundes Varela, pela Livraria Martins Editora.

Em 14 de março de 1942, é fundada a Sociedade dos Escritores Brasileiros (SBE), e Edgard Cavalheiro compõe a Comissão de Distribuição de Livros e Controle de Vendas, da primeira diretoria da entidade. No mesmo ano, a Sociedade torna-se Associação Brasileira de Escritores (ABDE). Como integrante da Comissão de Direitos Autorais, em janeiro de 1945, Cavalheiro participa do 1º Congresso Brasileiro de Escritores.

Em 1943, passa a ocupar o cargo de gerente comercial da Livraria do Globo, do Rio Grande do Sul, na filial da capital paulista.

Em 1946, participa da fundação da Câmara Brasileira do Livro (CBL); em 1950, torna-se diretor e assume a presidência da entidade para o biênio 1955-1957. Durante sua gestão, ocorrem as discussões para a criação do prêmio literário Jabuti, realizado a partir de 1959.

Na metade dos anos de 1950, desliga-se da Livraria do Globo, auxilia na criação da editora Cultrix e funda sua própria editora na capital de São Paulo, a Companhia Distribuidora de Livros (CODIL), que dirige até sua morte.

Publica, entre outros, as obras "Fagundes Varela" (1940), "Testamento de uma Geração" (1944), "Biografias e Biógrafos", "Garcia Lorca, Evolução do conto brasileiro" (1952) e sua obra mais conhecida: "Monteiro Lobato - Vida e Obra", lançada em dois volumes, em 1955. Sua obra escrita compreende oito livros de autoria própria, a participação em 51 obras de autoria coletiva, quatro traduções e cerca de 930 artigos em periódicos nacionais.

Edgard Cavalheiro falece em São Paulo, no dia trinta de junho de 1958.

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Centro Acadêmico Adolfo Lutz
Collectivité · 1963 - atualmente

O Centro Acadêmico Adolfo Lutz (CAAL) é a entidade máxima de representação dos estudantes do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Com uma história que se entrelaça com a da própria faculdade, o CAAL se destaca por sua atuação em frentes políticas, acadêmicas, culturais e sociais, consolidando-se como uma voz ativa e relevante para os futuros médicos e para a comunidade acadêmica.

Origens e Trajetória Histórica
Fundado em 22 de maio de 1963, apenas dois dias após a aula inaugural da então Faculdade de Medicina de Campinas, o CAAL nasceu da necessidade de organização e representação estudantil. O nome homenageia o médico e cientista brasileiro Adolfo Lutz, uma figura proeminente na saúde pública. Desde seus primórdios, o Centro Acadêmico demonstrou seu engajamento em causas importantes, como a campanha pela instalação do campus universitário e pela construção do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, que se tornaria um pilar para a formação médica e o atendimento à população.

Principais Atividades e Frentes de Atuação
A atuação do CAAL é multifacetada, abrangendo diversas áreas de interesse dos estudantes de Medicina. Entre suas principais atividades, destacam-se:

  • Representação Estudantil: O CAAL é o principal canal de diálogo entre os estudantes e as instâncias deliberativas da FCM e da Unicamp. Seus membros participam de colegiados e comissões, defendendo os interesses do corpo discente em questões como currículo, avaliações, estrutura e bem-estar.
  • Publicação "O Patológico": Criado em 1964, o jornal "O Patológico" é um tradicional veículo de comunicação do CAAL. Por meio de suas edições, a entidade divulga informações, promove debates sobre temas relevantes para a formação médica e a saúde pública, e dá voz às opiniões e produções dos estudantes. Recentemente, a publicação foi retomada e modernizada, com suas edições disponibilizadas online.
  • Promoção de Eventos: O Centro Acadêmico organiza uma variedade de eventos que visam a integração, o debate e a cultura. Dentre eles, destacam-se a recepção de calouros, eventos de confraternização como as "sorvetadas", além de palestras e mesas de discussão sobre temas atuais da medicina e da sociedade.
  • Engajamento Político e Social: O CAAL possui um histórico de forte atuação política em defesa da educação médica pública e de qualidade e do Sistema Único de Saúde (SUS). A entidade se posiciona e mobiliza os estudantes em questões cruciais, como a manutenção de campos de estágio e a defesa dos direitos estudantis, por vezes recorrendo a manifestações e greves para amplificar suas pautas.
  • Apoio a Iniciativas Acadêmicas: O CAAL também apoia e colabora com outras entidades estudantis, como o Diretório Científico Adolfo Lutz (DCAL), na realização de congressos e simpósios, e a Associação Atlética Acadêmica Adolfo Lutz (AAAAL), em eventos esportivos. Além disso, participa ativamente de eventos institucionais, como o "Unicamp de Portas Abertas", apresentando o curso de Medicina aos futuros universitários.

Relevância para a FCM e para os Estudantes
A relevância do CAAL para a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp reside em sua capacidade de ser um agente de transformação e um pilar de apoio para os estudantes. Ao longo de mais de 60 anos, o Centro Acadêmico tem sido fundamental na formação de gerações de médicos com consciência crítica e engajamento social.
Para os estudantes, o CAAL é mais do que um órgão representativo; é um espaço de acolhimento, de desenvolvimento de habilidades de liderança e de participação ativa na vida universitária. Sua atuação constante garante que as demandas e preocupações dos alunos sejam ouvidas e consideradas, contribuindo para a melhoria contínua do curso de Medicina e para a construção de uma universidade mais democrática e inclusiva. Em suma, o Centro Acadêmico Adolfo Lutz se firma como uma instituição vital para a vivência acadêmica na FCM da Unicamp, honrando seu legado de luta e representação em prol de uma formação médica de excelência e socialmente comprometida.

Collectivité · 1942-2021

O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) foi fundado em 1942, em São Paulo, pelo paulista Auricélio Penteado, proprietário da Rádio Kosmos, que pretendia conhecer os índices de audiência de sua emissora. Ao constatar que sua rádio não era a das mais ouvidas, passou a dedicar-se exclusivamente às pesquisas. A partir de então, o IBOPE passou a realizar pesquisas de mídia, opinião pública, política, consumo, comportamento, mercado, marca, propaganda e internet, caracterizando-se como fornecedor de informações para a tomada de decisões de marketing, propaganda e mídia, nas esferas empresarial, política e governamental. Data de 1986 a criação das duas empresas de pesquisa que classificam o material desse arquivo: IBOPE Mídia e IBOPE Opinião. Em janeiro de 2002, o Grupo IBOPE extinguiu a emissão dos relatórios de pesquisa em papel, que passaram a ser enviados aos clientes exclusivamente pela internet (Client Center). O Grupo atuou amplamente no território brasileiro e foi uma multinacional de destaque nesse ramo na América Latina. Em 2015, depois de parte da empresa ser vendida, as atividades de pesquisas de opinião e de mercado do antigo IBOPE deram origem ao IBOPE Inteligência. Contudo, em janeiro de 2021, a empresa encerrou definitivamente suas atividades após o fim do contrato de cessão da marca com a Kantar IBOPE Media.

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