Ligada à PRDU, a CPLAE teve origem a partir da Resolução GR-032/2017. Tem como foco o planejamento econômico e financeiro da Universidade, por meio do acompanhamento de indicadores econômicos. Busca articular e propor à Administração ações que reduzam os efeitos dos impactos externos sobre o orçamento; constituir, implantar e administrar o Fundo de Pesquisa da Unicamp para recebimento de doações de pessoas físicas e jurídicas, propondo ao CONSU a política relativa ao seu uso; assessorar a administração nas ações que envolvam alternativas de financiamento da Universidade; elaborar em conjunto com a AEPLAN análises sobre a evolução das receitas.
É um programa centrado na iniciação científica de novos talentos em todas as áreas do conhecimento e administrado diretamente pela PRP, com supervisão do CNPq. Voltado ao estudante de graduação, o programa busca incentivar a formação de novos pesquisadores. Privilegia a participação ativa em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada. Os projetos culminam com um trabalho final avaliado.
Teve a sua origem com a publicação da Portaria GR-061/1974 e da Portaria GR-062/1974 para atender a determinação ministerial de registro de diplomas de graduação e pós-graduação stricto sensu. O então Ministério da Educação e da Cultura (MEC) delegou competência à Universidade para promover o registro de diplomas de ensino superior da própria Unicamp e de universidades da região de Campinas. Era criado então o Serviço de Registro e Arquivo de Diplomas e Documentos, área subordinada à Secretaria Geral (SG).
A partir da Resolução GR-024/2018, incorporou a estrutura da Coordenadoria da Planta Física de Limeira, criada pela Resolução GR-003/2001, para atuar na gestão dos campi da Unicamp em Limeira e Piracicaba, de maneira alinhada com os objetivos contidos no Planejamento Estratégico da Unicamp. Atualmente, a Secretaria de Administração Regional (SAR) é um órgão vinculado à Diretoria Executiva de Administração (DEA), com as missões de prover serviços de infraestrutura urbana e coordenar a representação institucional junto às unidades internas e órgãos externos. Vinculam-se à SAR: Campus I – Limeira (Colégio Técnico de Limeira e Faculdade de Tecnologia); Campus II – Limeira (Faculdade de Ciências Aplicadas) e Campus Piracicaba (Faculdade de Odontologia de Piracicaba). A SAR busca integrar e implementar medidas que visem a unificação dos processos de trabalho e serviços executados; designar comissões ou grupos de trabalho para assessorá-la em sua administração; e baixar instruções internas. Dentre os serviços de responsabilidade da SAR, estão a administração das refeições nos restaurantes universitários, infraestrutura, manutenção, transporte e outros serviços, como programas de combate à dengue, de incentivo às atividades físicas e ações ambientais.
Por meio da Resolução GR-031/2016, e da constituição de uma política de comunicação institucional da Unicamp, foi criada a Secretaria Executiva de Comunicação. O órgão, vinculado ao Gabinete do Reitor (GR), tem como objetivo integrar o sistema de comunicação institucional e expandir as ações de comunicação da Universidade. Com a institucionalização do órgão, as atividades, recursos humanos e estruturas da Rádio e Televisão Unicamp (RTV) e da Assessoria de Comunicação e Imprensa (Ascom) foram incorporadas à SEC. As ações abrangem a divulgação dos assuntos científicos, tecnológicos, culturais e institucionais da Universidade e a mediação entre os veículos de comunicação e as fontes de informação na comunidade acadêmica. A SEC dispõe de vários canais, tais como Assessoria de Comunicação, Portal da Unicamp, Jornal da Unicamp, TV, rádio e mídias sociais.
Uma biblioteca central, prioritária para os estudantes, já existia sob direção formal e com recursos humanos qualificados. No entanto, foi em 1983 que a Universidade deu os primeiros passos para a institucionalização da área, o que resultou no Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU), formalizado pelo Conselho Universitário em 1989. A Portaria GR-013/1983 estabeleceu a Comissão Executiva do Projeto Biblioteca, cuja incumbência foi, além de adquirir materiais bibliográficos e implementar melhorias dos serviços prestados, elaborar uma política biblioteconômica para a Universidade. Em um ano, após a criação do Centro de Informação e Difusão Cultural (CIDIC) – composto pelos serviços da Biblioteca Central e de documentação e difusão cultural e científica – o futuro Arquivo Central/SIARQ, o sistema foi aprovado. Em 1985, foi oficialmente instalado o Órgão Colegiado do Sistema de Bibliotecas da Unicamp, cuja presidência era exercida pela Diretoria da Biblioteca Central. O projeto previa, alinhado com as bibliotecas setoriais, a centralização de serviços de gestão, guarda e difusão de acervos e obras raras e especiais, definição de uma carreira para os bibliotecários, maior aquisição de obras, eficácia no atendimento ao público e a construção de um prédio definitivo e integrado a um centro cultural. Vinculado à Coordenadoria Geral da Universidade (CGU), o SBU atualmente é composto pelo Órgão Colegiado, coordenadoria e 29 bibliotecas, sendo uma central, uma de área e as demais alocadas nas unidades de ensino e pesquisa, centros e núcleos.
Por meio da Deliberação CONSU-A-009/2012, a Faculdade de Enfermagem (FEnf), aprovada como unidade acadêmica em agosto de 2012. Entretanto, sua história começa com a criação da graduação em Enfermagem, em 1978, como estrutura de Departamento de Enfermagem, vinculado à Faculdade de Ciências Médicas (FCM). A criação oficial do Departamento ocorreu somente em 1981 e manteve essa estrutura até o reconhecimento e aprovação da unidade. A formação dos estudantes privilegia o processo ativo de ensino-aprendizagem, caracterizado pela interdisciplinaridade e internacionalização, por meio de intercâmbios com instituições de ensino superior no exterior, o que reflete na formação de profissionais com elevado potencial para intervir no contexto social e nas políticas públicas de saúde do país.
Criado em 26 de março de 2024 e subordinado à Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (COCEN), o núcleo tem como missão desenvolver pesquisas que contemplem diversos aspectos da população afro-brasileira, relações étnico-raciais, ações afirmativas, diversidade étnico-racial, políticas públicas relacionadas à temática étnico-racial no Brasil. Resulta de iniciativas relacionadas aos movimentos negros na comunidade acadêmica, à exemplo da criação do Grupo de Estudos Afro-Brasileiros (GEAB), precursor do NEAB, em 1987.
O Escritório de São Paulo funcionava em um imóvel alugado na cidade de São Paulo para atender os órgãos administrativos vinculados ao Gabinete do Reitor (GR). A iniciativa partiu da concessão de uma área para operações da CODETEC no Rio de Janeiro e em São Paulo. O contrato inicial foi de três anos, de 1975 a 1978, e previa também a instalação da editora. Suas atividades foram encerradas em janeiro de 2019, após a publicação da Resolução GR-044/2018.
Nasceu em Buenos Aires (Argentina) em 18 de julho de 1968. Concluiu a Graduação em Física na Unicamp em 1989. Fez pós-doutorado entre 1993 e 1994 e obteve a Livre-docência, em 2000. Na Unicamp iniciou o seu vínculo profissional como professor em 1994. É professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) desde 1995, atuando na investigação experimental de materiais magnéticos nanoestruturados. Dedica-se também à divulgação da ciência e da tecnologia, percepção pública da ciência e aos estudos sobre educação superior, integrando as equipes do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri). Knobel foi membro eleito do Conselho da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e vice-presidente da entidade. Também participou do Comitê Assessor de Física e Astronomia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação da Área de Física da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Na Unicamp, foi coordenador do Laboratório de Materiais e Baixas Temperaturas entre 1999 e 2009, coordenador associado e coordenador de graduação do IFGW entre 2000 e 2002, coordenador do Nudecri de 2002 a 2006. Foi pró-reitor de graduação de 2009 a 2013, sendo o responsável pela implantação do Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS). Foi o primeiro diretor do Museu Exploratório de Ciências Unicamp, de 2006 a 2008. Dirigiu o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) entre 2015 e 2016. Em 2017 assumiu o mandato de reitor da Unicamp, cargo que ocupou até 2021.