O engenheiro de alimentos Antonio José de Almeida Meirelles tomou posse como o 13º reitor da Unicamp em 19 de abril de 2021. Foi nomeado para o cargo pelo governador de São Paulo, depois de vencer a consulta à comunidade da Unicamp. Antes de chegar à Reitoria, Meirelles ocupou outras posições administrativas na Unicamp. Foi membro da bancada dos docentes no Conselho Universitário (CONSU), diretor da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) e coordenador associado do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alimentação (Nepa). É doutor em Engenharia de Processos Térmicos, pela Technische Hochschule Merscburg, e em Ciências Econômicas, no Instituto de Economia (IE) da Unicamp. Realiza pesquisas nas áreas de bioenergia, biorrefinarias e processos de purificação de produtos alimentícios e agroindustriais. A tecnologia desenvolvida como parte de seu doutorado no exterior rendeu-lhe o Prêmio Jovem Cientista de 1989, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e é responsável atualmente por cerca de 30% da produção brasileira de álcool anidro. Em economia, seus principais temas de estudo são teoria monetária e desenvolvimento de modelos macroeconômicos.
Nely Teixeira Vargas foi admitida para exercer as funções de arquivista pela Unicamp em 1965, mas ao longo da carreira até aposentar-se em 1991, exerceu diversas funções administrativas na Diretoria Geral de Administração (DGA) e no Gabinete do Reitor (GR). Em 1975, integrou a equipe do projeto “Campus Avançado Cruzeiro do Sul” (CACS).
Maria Angélica Dinelli Rosalin iniciou a carreira na Unicamp em 1967 como escriturária na Faculdade de Ciências Médicas (FCM), onde exerceu posteriormente o cargo de assistente técnico de direção. Na década de 1980, atuou no Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), na Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) e prestou serviços junto à Secretaria Municipal de Saúde de Campinas. Aposentou-se em 1992.
Ângela Albino, formada pela Faculdade de Engenharia de Limeira (FEL) da Unicamp, ingressou como professora na instituição em 1980 para lecionar no Curso Superiores de Tecnologia da Unicamp, especialmente aulas práticas nos laboratórios de Hidráulica, Saneamento, Mecânica dos Solos, Materiais de Construção e Geologia. Seguiu como docente após a criação do Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET), criado em 1988. Aposentou-se em 2011.
Paulo Cesar Nascimento, jornalista, coletou os depoimentos para a elaboração do livro “40 anos do IMECC”, lançado em 2009.
Filha de Annemarie Grünfeld e Paul Grünfeld, Ingedore Grünfeld Villaça Koch nasce em 22 de setembro de 1933 em Eisenach, na Alemanha. Em 1939, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, seus pais se veem forçados a emigrarem para o Brasil e, juntamente com Ingedore, na ocasião com cinco anos de idade, fixam residência na cidade de São Paulo.
Ingedore inicia os estudos acadêmicos em 1952, ao cursar Direito na Universidade de São Paulo (USP). Durante o curso, frequenta encontros promovidos pelo Centro Acadêmico "XI de Agosto", escrevendo poemas que vêm a ser publicados nos jornais da Faculdade e na Revista "XI de Agosto". Ingedore, no entanto, não exercerá a carreira do Direito e, ao concluir o curso, em 1956, interrompe os estudos universitários por dezesseis anos. Ainda em 1955, naturaliza-se brasileira e, em 1957, casa-se com o advogado Luís Carlos Villaça Koch, com quem terá dois filhos.
Em 1972, ingressa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Castro Alves", obtendo em 1974 a licenciatura plena em Letras: Português - Língua e Literatura. Em 1975, inicia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) o mestrado em Ciências Humanas: Língua Portuguesa, defendendo a dissertação "Os Sintagmas preposicionados como modificadores nominais" no ano de 1977. Em 1981, torna-se doutora pelo mesmo Programa e Instituição, com a tese "Aspectos da Argumentação em Língua Portuguesa", que efetivamente inaugura seus trabalhos na área de produção e compreensão textual. Realiza o pós-doutorado entre janeiro e julho de 1992, na Universität Tübingen, na Alemanha.
Com quinze anos de idade, paralelamente ao curso ginasial, Ingedore inicia sua atividade como professora, ministrando aulas particulares de línguas (Português, Latim, Francês e Inglês) e Matemática. Ao longo da vida, trilhou duas carreiras consecutivas e completas em Instituições de Ensino Superior: primeiramente na PUC/SP e, posteriormente, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Ainda durante o mestrado, em 1976, inicia a carreira profissional na área de Morfossintaxe do Português na PUC-SP, mesma instituição na qual obterá o título de professora titular, em 1986. Tendo atuado por dez anos na PUC-SP (1976-1986) e sido professora visitante na Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 1986, Ingedore ingressa em 1987 no Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL-UNICAMP). No IEL-UNICAMP, Ingedore desenvolve pesquisas na área da Análise do Discurso, onde introduz a linha de pesquisas em Linguística Textual. Sua produção científica contempla a formulação de hipóteses e propostas concretas para a aplicação dos conceitos de Linguística Textual ao ensino de Língua Portuguesa, favorecendo a formulação de práticas de ensino-aprendizagem direcionadas à produção e compreensão de textos. Titula-se professora livre-docente em 1990 e professora titular em 1999, e ao se aposentar, em 2003, prossegue sua atuação como professora colaboradora do Instituto. Ao longo da carreira, notabiliza-se por suas investigações e publicações, formando inúmeros pesquisadores, participando de mais de duzentas bancas de mestrado e doutorado e orientando ou coorientando dezenas de dissertações e teses na UNICAMP e em outras instituições. Ingedore também escreve mais de uma centena de capítulos de livros e artigos, e publica mais de vinte obras que se tornam bibliografia frequente nos cursos de Letras em todo o país. Dentre seus livros, estão: "Argumentação e linguagem" (1984); "A Coesão textual" (1989); "A Inter-ação pela linguagem" (1992); "O Texto e a construção dos sentidos" (1997); "Desvendando os segredos do texto" (2002); "Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas" (2004); "As Tramas do texto" (2008); além de outras obras escritas em coautoria, como "A Coerência textual" (1989), "Referenciação e Discurso" (2005), "Ler e compreender: os sentidos do texto" (2006), "Ler e escrever: estratégias de produção textual" (2009) e o volume I da obra "Gramática do português culto falado no Brasil" (2006).
Em 2017, é premiada com o título de Pesquisadora Emérita do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concedido a pesquisadores brasileiros ou estrangeiros pelo conjunto de suas obras científico-tecnológicas e pelo renome alcançado junto à comunidade científica nacional. Em sua homenagem, foi publicado o livro "Linguística textual: interfaces e delimitações. Homenagem a Ingedore Grünfeld Villaça Koch" (2018).
Ingedore Grünfeld Villaça Koch falece no dia quinze de maio de 2018, aos 85 anos.
Ataliba Teixeira de Castilho é natural de Araçatuba-SP e se formou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) . É cientista pioneiro da Unicamp, professor titular do Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) entre 1975 e 1991. Foi presidente da Comissão Central da Biblioteca da Unicamp e responsável por iniciativas para a construção do atual prédio da Biblioteca Central. Coordenou o Centro de Informação e Difusão Cultural (CIDDIC), órgão complementar da Reitoria posteriormente desmembrado em Sistemas de Bibliotecas e Coordenadoria do Sistema de Arquivos (SIARQ). Iniciou a carreira de professor de Língua Portuguesa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília-SP (1961-1975) e passou por diversas instituições, como Universidade do Texas, Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFLCH/USP). É sócio-fundador da Associação Brasileira de Lingüística (ABRALIN) e do Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo (GEL).
Aylthon Brandão Joly (1924-1975) nasceu em Itatiba-SP. Em 1943 ingressou no curso de História Natural da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). De 1963 a 1969 foi professor da mesma unidade e, posteriormente, do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências. Organizou e dirigiu o Departamento de Botânica do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp entre 1971 e 1974. Integrou diversas comissões editoriais de revistas científicas. Recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro “Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal”.
O físico italiano Erasmo Recami (1939-2021) nasceu em Milão. Foi professor na área de mecânica quântica, matemática aplicada, física de partículas elementares, física nuclear, relatividade geral e história da Física. Ingressou na Unicamp em 1984 no Departamento de Matemática Aplicada do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC), departamento que coordenou entre 1987 e 1989. Em 1995, após sair da Universidade, passou a dar aulas na Università degli Studi di Bergamo, na Itália, onde se aposentou.