O 13 de Maio – Núcleo de Educação Popular iniciou suas atividades na cidade de São Paulo em 13 de maio de 1982, fundado a partir do racha com a Federação dos Órgãos para Assistência Social (FASE). A entidade de natureza anticapitalista, desenvolvia cursos de formação política para trabalhadores no intuito de capacitá-los para a militância. Por meio de diversos educadores por ela formados propagava essa formação para outros locais do país. O curso incluía assuntos tais como: comunicação de militantes, sindicatos, história do movimento operário, história das revoluções, dentre outros. Nesse sentido, acumulou materiais que fomentaram esse curso, bem como documentos sobre o funcionamento da instituição. Apesar da extinção da entidade, muitos dos monitores formados ainda se reúnem e mantêm-se atuantes. Alguns materiais de seu acervo encontram-se com seus participantes.
A área de Arquivo e Protocolo da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp desempenha um papel essencial na gestão documental da unidade. O setor de Protocolo foi instituído junto com a criação da faculdade, em 1963, enquanto a área de Arquivo foi estruturada apenas na década de 1990, durante um processo de descentralização administrativa da universidade.
Origem e Função
Antes da descentralização, todos os processos administrativos da Unicamp eram centralizados na Diretoria Geral e posteriormente geridos pelo Arquivo Central da Unicamp, órgão responsável por definir normas técnicas e diretrizes para os arquivos e protocolos das diferentes unidades. Com a descentralização, cada instituto ou faculdade passou a ser responsável por sua própria gestão documental, seguindo as orientações técnicas do Sistema de Arquivos da Unicamp (SIARQ).
Na FCM, a área de Arquivo foi criada para organizar, registrar e preservar os documentos da faculdade. Essa gestão inclui o registro de documentos e expedientes, autuação e tramitação de processos, além do arquivamento e destinação final de documentos, garantindo que a documentação atenda aos requisitos legais e institucionais.
Estrutura e Evolução
Com a criação da área de Arquivo na década de 1990, os processos passaram a ser classificados em três categorias principais: pessoal, consumo e diversos. Inicialmente, os documentos eram armazenados em caixas de madeira, que representavam a infraestrutura da época. Em 2009, essas caixas foram substituídas por arquivos deslizantes, modernos e mais eficientes para a conservação e organização documental. Três amostras das caixas de madeira foram preservadas no Centro de Memória da FCM, simbolizando a transição e a evolução da gestão documental da unidade.
Importância Atual
A área de Arquivo e Protocolo da FCM desempenha uma função estratégica ao garantir a organização e preservação da memória institucional, além de facilitar o acesso e a tramitação de documentos necessários para o funcionamento administrativo e acadêmico da faculdade. Essa estrutura reflete o compromisso da Unicamp com a eficiência e a preservação histórica, alinhada às normas técnicas estabelecidas pelo SIARQ/Unicamp.
O Arquivo Edgard Leuenroth Centro de Pesquisa e Documentação Social (AEL) iniciou suas atividades em 1974 com a chegada da coleção de documentos impressos reunidos por Edgard Leuenroth (1881-1968), jornalista e militante anarquista. Tais fontes foram adquiridas a época pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com o intuito de constituir um centro de documentação que possibilitasse acesso às fontes primárias necessárias aos trabalhos do então recém-criado programa de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Ao longo de sua história, o AEL vem cumprindo seus objetivos de atender a demanda acadêmica e preservar registros históricos da sociedade. Além do acervo que o originou, recebeu outros tantos ligados à história social, política e cultural do Brasil e da América Latina.
A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) é a mais antiga das associações científicas existentes no país na área das ciências sociais, ocupando hoje um papel de destaque na condução de questões relacionadas às políticas públicas referentes à educação, à ação social e à defesa dos direitos humanos. No decorrer de sua história, ela tem sido voz atuante em defesa das minorias étnicas, dos discriminados e posicionando-se consistentemente contra a injustiça social. Embora a ABA só tenha sido fundada por ocasião da 2ª Reunião Brasileira de Antropologia, em Salvador, em julho de 1955, vale ressaltar que uma reunião brasileira de antropologia já estava sendo planejada desde o início do ano de 1948, quando o Ministro da Educação e Saúde designou, por meio de portaria datada de 20 de fevereiro daquele ano, uma comissão integrada por Álvaro Fróes da Fonseca, Edgard Roquette Pinto, Arthur Ramos e Heloisa Alberto Torres, para planejar o Primeiro Congresso Brasileiro de Antropologia. Publica, desde 2004, a a revista acadêmica VIBRANT (Virtual Brazilian Anthropology) e desde 2014, a revista eletrônica Novos Debates.
A Câmara de Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, também conhecida como Comissão de Pesquisa, foi criada por meio da Portaria DFCM n.º 05/86. Sua função inicial era implementar a política de pesquisa definida pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Unicamp e administrar o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP), um recurso financeiro destinado a fomentar a pesquisa na unidade.
Reestruturação e Ampliação das Atividades
Em julho de 1994, a Comissão de Pesquisa passou por uma reestruturação significativa, que ampliou substancialmente suas atribuições e objetivos. Desde então, sua missão principal tem sido oferecer suporte à comunidade científica da FCM. Entre suas atividades destacam-se:
- Apoio Financeiro à Pesquisa: A Comissão passou a gerenciar programas específicos para financiar a execução de projetos científicos desenvolvidos por docentes e pesquisadores da unidade.
- Criação e Organização de Banco de Dados: Outra atribuição importante é a coleta e organização de informações acadêmicas relevantes, formando um banco de dados que auxilia na gestão e na divulgação do conhecimento científico.
Com essas iniciativas, a Comissão vem cumprindo seu papel de estimular a pesquisa e promover a divulgação das atividades acadêmicas realizadas na FCM.
Colaboração com a Pró-Reitoria de Pesquisa
Em parceria com a PRP, a Comissão de Pesquisa atua como suporte para os docentes da FCM no acesso e na gestão de recursos financeiros alocados para atividades de pesquisa. Por meio de sua secretaria, oferece um ponto de apoio estratégico para a utilização desses recursos, garantindo que estejam alinhados às diretrizes institucionais.
Serviços Complementares Oferecidos
A Comissão também é responsável por coordenar e facilitar serviços que potencializam a produção acadêmica da FCM. Alguns desses serviços incluem:
- Correção e Tradução de Textos Científicos:
- Traduções do português para inglês, francês e espanhol.
- Revisão de textos em inglês, francês e espanhol.
- Consultoria para adequação de artigos às normas de periódicos científicos.
- Contatos com autores, tradutores e editores, quando necessário.
- Pareceres Técnicos:
A Comissão avalia os trabalhos submetidos a premiações, como o Prêmio Lopes de Faria, emitindo pareceres técnicos detalhados. - Serviço de Bioestatística:
Para atender às demandas de docentes e discentes, a Câmara de Pesquisa disponibiliza um serviço especializado de bioestatística. Dois profissionais graduados em Estatística auxiliam na elaboração e análise de dados para projetos de pesquisa em todos os departamentos da FCM.
Relevância para a FCM
A Câmara de Pesquisa desempenha um papel essencial para a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, funcionando como um pilar de suporte à produção científica. Sua atuação estimula a excelência acadêmica, promove a captação de recursos e contribui para a visibilidade e o impacto das pesquisas realizadas na unidade, consolidando a FCM como referência no cenário científico nacional e internacional.
Dentre destas novas atribuições, a Câmara de Pesquisa busca estimular a pesquisa e a divulgação de atividades acadêmicas.
A Casa da Suplicação do Brasil foi criada após a transferência da Corte portuguesa para o Brasil pelo alvará de 10 de maio de 1808, em substituição a Relação do Rio de Janeiro (1751-1808), órgão que tinha sob sua jurisdição as capitanias do Sul e Minas Gerais. Suas atribuições judiciais eram as de julgar em última instância todos os agravos ordinários e apelações oriundas das Ilhas da Madeira e Açores, como também das províncias do Pará, Maranhão e da Relação da Bahia. Suas funções legislativas eram as de tomar providências quanto às ordenações do Reino, a sanção de Leis, Decretos e Assentos. Segundo a obra Organização Judiciária Brasileira, não existe nenhum diploma legal determinando a extinção da Casa da Suplicação. Mas na lei de 22 de setembro de 1828, que extingue os Tribunais das Mesas do Desembargado do Paço e da Consciência e Ordens, fica claro que as funções atribuídas à Casa da Suplicação do Brasil foram paulatinamente absorvidas pelas Relações e pelo Superior Tribunal de Justiça.
A Central Intelligence Agency (CIA) ou Agência Central de Inteligência, é uma entidade civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para o Presidente e seu gabinete. A CIA também se engaja em atividades secretas, coleta de dados e contrainteligência, mas não exerce, a priori, nenhuma função doméstica, se focando em assuntos externos. É a sucessora da Agência de Serviços Estratégicos (OSS, na sigla em inglês), formada durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos.