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Description archivistique
Virgem do Cruzeiro
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 07 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

O brasil é, por excelência, a terra da Cruz. Terra de "Vera Cruz", de "Santa Cruz", onde se encontra cruzes à beira das estradas, à frente das herdades e em cujo céu resplandece o Cruzeiro do Sul. O quadro nº 07 representa a Virgem que se concentra sob o firmamento refulgente de astros, imagem da infinita magestade de Deus, entre os quais a constelação do Cruzeiro destaca-se. Essa cruz, símbolo da Redenção em que Maria teve magna parte, assim rútila e triunfante, exprime uma apoteóse. A Corredentora apresenta-se cingida de estrelas de coroa de Rainha da Criação e também diadema pela vitória alcançada a par com o seu Divino Filho. Maria se abisma num pensamento de gratidão para com o onipotente que lhe concedeu tamanha glória A paisagem é típica. Do alto, as constelações derramam seu clarão suave sobre os campos silenciosos onde vivem os filhos da Virgem celestial. Só as águas tremeluzem como que agitadas pelo marulhar de um cântico perene à Maria que aqui está representada como "Virge

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Virgem dos Beija-Flores
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 09 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

O beija-flor é uma pedra preciosa, alada. Uma jóia viva. Um bando destas aves graciosíssimas revoa, festivo, em torno da Virgem que afaga uma delas entre suas mãos, cariciosamente. Nada melhor para exprimir a delicadeza de Maria. A confiança que estas aves, tão ariscas, experimentam junto de Maria compara-se àquela que anima as almas quando vão em busca dos seus maternais afagos. Por toda a parte reina o multicolorido dos cambiantes pássaros. Um tufo florido de manacás emblsamam o ar. A idéia expressa é: Virgem Suavíssima.

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Virgem das Vitória-Régias
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 12 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

Nesta tela vê-se, a Virgem junto de um lago no qual vicejam ninféas denominadas Vitória-Régias que passam por ser as maiores flores da natureza. O seu "habitat" são as lagunas marginais dos grandes rios brasileiros. Há uma acentuada analogia entre a Virgem e estas flores que, assim opulentas e deliciosamente brancas, as mais ricas de toda a flora, desabrocham sobre as águas mortas, lodosas e, muitas vezes pestilenciais. Também Maria nascida na humanidade corrupta realizou o máximo da perfeição. A Virgem toma em suas mãos a flor gigantesca cujas pétalas se confundem com seus dedos. A cor do vestido aproxima-se do carmezim que tinge, levemente a flor. Os cabelos escorrem sinuosamente como as ondulações da água. A auréola é simplesmente o reflexo do sol sobre a tremulina do lago. Um lírio do brejo assoma acenando com a idéia de elevação, espiritualidade, pureza.

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Madona do Jaraguá
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 26 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

Maria é um tipo feminino do planalto: esbelta, traços acentuados, trigueira, corada, saudável. "Morena filha do país do sul" como cantou o poeta. Forma o fundo do quadro a visão de uma cidade dinâmica, vasta, moderna, com seus arranha-céus e cartazes luminosos. Bem ao fundo avulta o Jaraguá lendário, todo verde como o sonho dos caçadores de esperanças. O céu é uma perspectiva sem fim de ondas de ouro como o caminho para o Eldorado. A Madona aqui deve ser tomada como um símile de São Paulo: forte, audaz, opulento, digno, moderno, ativo, empreendedor. Enfim, um poema de arrojo no passado e no presente. Um modelo de destemos com que bem se pode honrar a Maria essa "Mãe Intemerata" como a ladainha a enaltece. Nuvens diáfanas pendem da altura que dir-se-ia inspiradas no véu de Maria, e este na transparência da garoa. Tudo se dipõe numa glorificação à Nossa Senhora que apresenta ufana, seu Filho à "URB" tentacular de cima de um terraço.

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A Academia
BR SPSIARQ PAIM_1830 CP_TELA 03 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

À entrada da Academia os estudantes marcavam encontro com as mucamas de suas amadas, para lhes enviarem presentes e recados transmitidos em cochichos, que só tinham por testemunhas as quitandeiras estacionadas ao longo do muro que cercava o velho convento fransciscano.

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Incerteza
BR SPSIARQ PAIM_1830 CP_TELA 23 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

As amorosas filhas da Paulicéia confiavam ao sol poente, que tingia de ouro pálido as nuvens do céu, as dúvidas de seus amores à merce do destino. Numa varanda, à Ladeira de São Francisco, uma delas pensa assim: Voltará? Não voltará? Será constante? Esqueceu-se de mim?

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Noite
BR SPSIARQ PAIM_1830 CP_TELA 25 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

As desilusões mataram os sonhos. As esperanças dissiparam-se. Nada! Lentamente desce a sombra sobre o Largo do Piques.

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Virgens e Madonas Brasileiras
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS · Série · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

A Série é formada por 27 telas pintadas a óleo denominadas: "Virgens e Madonas Brasileiras", pintads a óleo sobre tela, emolduradas em estilo, interprestando as invocações da Virgem através da etonografia brasileira e do simbolismo encontrado em sua natureza, de acordo com as instruções pontíficias nas medidas 72x55 cm e 65x45 cm.

Virgem da Orquídea
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 03 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

A Virgem é representada por uma caboclinha adolescente que sustena, na mão, uma orquídea lilás: Catleya loddigesii ou Harrisonuiae, por exemplo. Essa orquídea é a mais generalizada de todas e viceja até mesmo nos sítios de vegetação franzina. A Virgem tem o olhar repassado de humildade e infunde aquela modéstia característica dos roceiros, de que a linda mas singela orquídea que ostenta serve de símbolo: porque é tão discreta na forma como na cor. Ao longe divisa-se uma paisagem campestre: choça de palha entre arvoredos enfezados. Moradia de gente obscura. O sol doura, no entanto, esse remanso. É a figuração de Maria, flor de humildade e simplicidade, amando sua santa pobreza, toda material; pois que iluminada pelo sol da graça sua alma exulta na mais intensa alegria interior, que se denuncia nos seus olhos.

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Virgem da Amazônia
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 05 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

A obra diz respeito a floresta brasileira, equatorial, com seus troncos seculares a se perderem na altura, com suas frondas gigantescas formando cúpulas, com a sombra e o silêncio religiosos que reinam em seu seio, lembram um formidável santuário. Instila um profundo sentimento místico que mais arrebata ao considerar-se o imenso poder de quem traçou suas ciclópicas proporções. Ao lado da floresta amazônica a vastidão icomensurável do grande rio, sem fim, representado na tela a perder de vista, ainda mais aumenta a desproporção entre o homem e o gigantismo dessa natureza sem par e arrasta o pensamento para a contemplação do infinito. Foram estes sentimentos que inspiraram a "Virgem da Amazônia" representada por uma jovem indiazinha ensimesmada em íntima adoração. Ela pousa um olhar complacente sobre a incipiente povoação que surge margem do Rio-mar. Seu gesto exprime a insignificância do ser humano perante a possancia daquela natureza horcúlea. O mesmo sentimento que possui Maria ao c

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