Duas fotos são de mulheres, onde as a notações no verso revelam serem parentes ou conhecidas de Angelo Arryo, dirigente do Partido Comunista do Brasil, assassinado no fato conhecido como chacina da Lapa, em dezembro de 1976. A terceira foto são de homens e mulheres no interior de um restaurante.
DoaçãoCarlos MArighella nasceu em 05 de dezembro de 1911 em Salvador, Bahia. Eleito deputado para a assembléia constituinte de 1946, ocupou a tribuna 195 vezes em apenas dois anos. Perdeu o mandato quando foi cassado o registro legal do Partido , no governo Dutra, sendo impelido à militância clandestina até sua morte. Logo após abril de 1964 foi ferido a bala, quando tentou resistir à prisão pela polícia política do Rio de Janeiro em um cinema da Tijuca. Em 1967 rompeu com a direção do PCB e passou a dedicar se a atividade de resistência armada criando uma organização político-militar que em 1969 adotaria o nome de Ação Libertadora Nacional(ALN). Morreu em uma via pública de São Paulo durante emboscada de proporções cinematográfica, na qual teria participado cerca de 150 agentes policiais equipados com armamentos pesados sob o comando de Sergio Paranhos Fleury, delegado do DOPS SP. As fotos se encontram coladas em documentos da Secretaria da Segurança Pública - Insituto de Polícia Técnica de São Paulo. Marighela morto, sem camisa, sob a cabeça tábuas servem de apoio. Na foto 00236 está usando peruca. È possível observar um dos furos de bala à queima roupa que lhe tiraram a vida.
DoaçãoCarlos Marighela nasceu em 05 de dezembro de 1911 em Salvador, Bahia. Eleito deputado para assembléia constituinte em 1946, ocupando a tribuna 195 vezes em apenas dois anos.Perdeu o mandato quando foi cassado o registro legal do Partido, no governo Dutra, sendo impelido à militância clandestina até sua morte. Logo após abril de 1964 foi ferido a bala quando tentou resistir a prisão pela polícia política do Rio de Janeiro em um cinema da Tijuca. Em 1967 rompeu com a direção do PCB e passou a dedicar-se a a tividade de resistência armada criando uma organização político-militar que em 1969 adotaria o nome de Ação Libertadora Nacional (ALN). Morreu em uma via pública de São Paulo durante emboscada de proporções cinematográficas , na qual teria participado cerca de 150 agentes policiais equipados com armamentos pesados sob o comando de Sergio Paranhos Fleury, delegado do DOPS SP.
DoaçãoArno Preis nasceu em 08 de junho de 1934 em Forquilhinha, Santa Catarina. Advogado formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco da USP, foi militante da Ação Libertadora Nacional (ALN). Após viagem a Cuba, recebeu treinamento militar e retorna ao Brasil como militante do Movimento de Libertação Popular (MOLIPO). Arno Preis foi morto em Paraíso do Norte em Goiás, hoje Tocantins, em 15 de fevereiro de 1972. Na foto, Arno Preis está de terno e gravata, e conts aum número e data.
DoaçãoMilitante sem identificação.
Joaquim Câmara Ferreira nasceu em 05 de setembro de 1913 em Jaboticabal, São Paulo. Foi preso e morto no mesmo dia, em 23 de outubro de 1970 no sítio do delegado Sérgio Fleury, do DOPS SP. Toledo, como era conhecido, ingressou no Partido Comunista em 1933. Em 1939 foi preso, torturado e condenadoa sete anos de prisão. E, 1946, foi eleiro vereador pelo PCB em Jaboticabal. Em 1964 foi preso novamente, depois de dois anos na prisão passou para a clandestinidade. Após a morte de Marighela, em novembro de 1969, retornou
de Cubae assumiu o comando da Ação Libertadora Nacional (ALN). Toledo, como era conhecido, foi preso por volta das 19 horas dodia 23 de outubro de 1970, na av. Lavandisca, bairro de higienópolis, em São Paulo. A versão divulgadafoi de que havia morrido ao entrar em luta corporal com agentes que buscavam prendê-lo. Na verdade, foi levado para um sítio clandestino pelo delegado Fleury, onde morreu no mesmo dia, por volta da meia noite, conforme apurou a ComissãoEspecial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). Na foto, Joaquim Câmara Ferreira está de terno e usa óculos.
Eduardo Collen Leite nasceu em 1945 em Minas Gerais. Em 1968 entrou para a Vanguarda Popular Revolucionária da qual se retirou para fundar a Resistência Democrática (REDE) e posteriormente ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN), onde se tornou dirigente. Foi preso no dia 21 de agosto, após 109 dias de tortura foi morto e seu corpo foi encontrado nas imediações de São Sebastião, litoral norte do estado de São Paulo, em 08 de dezembro de 1970.
DoaçãoJoaquim Câmara Ferreira nasceu em 05 de setembro de 1913 em Jaboticabal, São Paulo. Foi preso e morto no mesmo dia, em 23 de outubro de 1970 no sítio do delegado Sérgio Fleury, do DOPS SP. Toledo, como era conhecido, ingressou no Partido Comunista em 1933. Em 1939 foi preso, torturado e condenadoa sete anos de prisão. E, 1946, foi eleiro vereador pelo PCB em Jaboticabal. Em 1964 foi preso novamente, depois de dois anos na prisão passou para a clandestinidade. Após a morte de Marighela, em novembro de 1969, retornou
de Cubae assumiu o comando da Ação Libertadora Nacional (ALN). Toledo, como era conhecido, foi preso por volta das 19 horas dodia 23 de outubro de 1970, na av. Lavandisca, bairro de higienópolis, em São Paulo. A versão divulgadafoi de que havia morrido ao entrar em luta corporal com agentes que buscavam prendê-lo. Na verdade, foi levado para um sítio clandestino pelo delegado Fleury, onde morreu no mesmo dia, por volta da meia noite, conforme apurou a ComissãoEspecial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). Na foto, Joaquim Câmara Ferreira está de terno e usa óculos.
Maryse é natural do Cairo, Egito. Segundo a ficha policial do DEOPS, em seu histórico é citado o processo de Pedro Lobo de Oliveira e que a militante foi beneficiada pela lei de anistia de 1979. A foto se encontra colada na ficha da Secretaria de Segurança Pública. Afoto não é do momento da prisão, pois não possui nenhum número. Militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) foi exilada em 1970.
DoaçãoSidney da Miguel nasceu em 10 de novembro de 1947 em Araçatuba, São Paulo. Segundo o arquivo do DEOPS, o militante foi beneficiado pela lei de anistia de 1979. A foto que traz a data impressa, não é do momento da prisão, pois não possui número e está colada em uma ficha da Secretaria da Segurança Pública.
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