Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira em resposta à sua carta de 25 de fevereiro de 1975. Fala sobre o amor num mundo de “limitações afetivas”.
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Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira na qual especula sobre a visita do superintendente do presídio de Ilha Grande. Comenta sobre a rotina dos últimos dias: filmes, leituras, rádio, programa de TV, limpeza da cela. Fala da saudade que sente e da falta que Colombo lhe faz.
UntitledCarta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando do clima de tensão na prisão, da reunião de rotina para distribuição de tarefas, da chegada de outros 9 companheiros e o sentimento de alegria e preocupação com os problemas gerados pelas más condições estruturais do presídio. Apesar das notícias de jornais sobre transferências de presos e envio de comissões de Constituintes, na prática nada ocorre. Persistem os problemas de superlotação e falta de cuidados com os presos doentes. Fala do aniversário da esposa e sobre carta recebida de Jessie em 30/03. Diz ser solidário ao “furacão Fifi” (Norma) e que o aumento populacional no presídio da esposa serve para “aumentar a descontração”. Colombo está febril e com garganta inflamada. Despede-se carinhosamente.
UntitledCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando das visitas que recebeu, da falta de notícias de Colombo e de sua sensação de impotência frente aos problemas do marido no presídio de Ilha Grande. Diz que a mãe de Colombo falou com o Diretor Geral e de nada adiantou. Comenta sobre a chegada de nova companheira, Maria Guedes (57 anos, processo PCB).
UntitledCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira agradecendo os presentes de aniversário e falando do clima de festas devido às visitas constantes. Fala de sua preocupação com a situação na prisão de Colombo, agravada pela falta de notícias. Comenta a soltura de Lourdes, diz ter conhecido o pai de Selma e que todas estão solidárias com os prisioneiros de Ilha Grande.
UntitledCarta de Colombo Vieira à Jessie Jane na época em que comemoram 6 anos de relacionamento. Diz que o fim de semana foi agitado pela vinda de visitas. Iná trouxe-lhe notícias do parecer favorável por parte do juiz. Fala da necessidade de se adequar à nova situação tendo em vista que em Ilha Grande tinha a despesa de Cr$1.200,00 por mês só com a barca. Comenta a chegada de colegas e fala da solidão de Jessie com tão poucas visitas. Fala do relacionamento com a família a partir do relato de Jessie sobre o encontro com suas tias. Fala de seus problemas de saúde: fotofobia e cáries generalizadas.
UntitledCarta de Colombo Vieira à mãe de Jessie Jane (Leta) falando sobre a visita de Jessie Jane ao presídio do marido. De Jessie em trabalho de parto, sua ida para a clínica, o nascimento de sua filha Leta. Descreve um pouco a agitação em seu presídio e também fala dos problemas que Jessie enfrentou na clínica com a “PM”. Fala que o telefone disponível no quarto de hospital em que está é o maior acesso ao mundo que ela teve em 7 anos presa. Fala da luta de Jessie contra a ditadura, dá notícias de atentados recentes e fala sobre processos de soltura e condicional de vários colegas. Comenta sobre a prática de justiça no país.
UntitledBilhete de agradecimento de Jessie Jane para ser colocado no quadro de avisos do presídio onde está Colombo Vieira. Fala da filha Leta como símbolo da luta de todos.
UntitledMatéria publicada no jornal "A Tribuna" (Santos), em 16 de dezembro de 1962, sobre a morte de Pagu.
UntitledCartão de identidade funcional do jornal "A Tribuna" (Santos) em nome de Geraldo Ferraz.